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Política 215 deputados declararam voto contrário ao projeto da reforma da Previdência, sendo que 124 são de partidos da base de Michel Temer

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O governo tem ainda mais de uma semana para reverter esse quadro. Nos últimos dias, a equipe de Temer intensificou as negociações para aprovar a proposta. (Foto: Abr)

A poucos dias da previsão de votação da reforma da Previdência, o governo ainda corre o risco de levar a proposta ao plenário e perder. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo na Câmara dos Deputados mostra que 215 deputados votariam contra o texto que modifica as regras de aposentadoria. Esse placar inviabilizaria a aprovação da reforma porque o governo conseguiria, no máximo, 297 votos a favor – menos do que a exigência de 308 votos para aprovar uma PEC (proposta de emenda à Constituição).

Além dos 215 parlamentares contrários à proposta, 62 disseram que são favoráveis ao texto; 90 se declaram indecisos; 58 não quiseram responder; três disseram que estarão ausentes; dois afirmaram que vão se abster; e três deram outras respostas. A reportagem não conseguiu localizar 79 deputados. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não vota.

O governo tem ainda mais de uma semana para reverter esse quadro. Nos últimos dias, a equipe de Temer intensificou as negociações para aprovar a proposta. Deu aval para os congressistas aprovarem projetos que provocam um impacto de R$ 43,2 bilhões nos cofres públicos nos próximos 15 anos, com aumento de repasses de recursos federais para Estados e prefeituras e perdão de dívidas de micro e pequenas empresas e produtores rurais. Essa conta também incluiu desembolsos de R$ 2 bilhões para os municípios neste ano e a promessa de outros R$ 3 bilhões em 2018, caso o texto seja aprovado.

Mesmo assim, apenas o PMDB – partido do presidente – e o PTB fecharam questão a favor da reforma, o que significa no jargão político que vão obrigar os seus parlamentares a votar a favor do texto. As duas siglas (que juntas têm 76 deputados) não decidiram as punições para aqueles que desobedecerem a orientação.

Novo texto

Para aprovar as mudanças, o Palácio do Planalto negociou uma versão mais enxuta do texto que tinha sido aprovado na comissão especial sobre o assunto. A proposta que será votada não mexerá mais na aposentadoria rural e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos de baixa renda.

O governo também recuou e manteve a exigência atual de 15 anos de contribuição para ter direito ao benefício para segurados do INSS. A economia prevista com a reforma caiu de R$ 600 bilhões para cerca de R$ 480 bilhões em dez anos.

Queda de benefícios

O presidente Michel Temer disse na sexta-feira que, sem a aprovação da reforma da Previdência, poderá haver corte nas aposentadorias. “Se não fizermos agora, em 2019 ou 2020 teremos que fazer uma reforma mais radical, como foi feita na Grécia, onde cortaram 20% ou 30% dos benefícios”, afirmou Temer. O presidente disse ainda que está confiante na aprovação da reforma e descartou que a votação fique para o próximo ano. “Trabalho com a votação nos dias 18 e 19”, afirmou.

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https://www.osul.com.br/215-deputados-declararam-voto-contrario-ao-projeto-da-reforma-da-previdencia-sendo-que-124-sao-de-partidos-da-base-de-michel-temer/ 215 deputados declararam voto contrário ao projeto da reforma da Previdência, sendo que 124 são de partidos da base de Michel Temer 2017-12-09
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