Terça-feira, 19 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil 41% dos trabalhadores consideram o home office mais produtivo

Compartilhe esta notícia:

A pesquisa foi feita pelo Instituto DataSenado. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pesquisa feita pelo Instituto DataSenado mostra que o home office melhorou a produtividade para 41% dos entrevistados. A maioria, no entanto, não recebeu auxílio da empresa para ter os equipamentos necessários ao trabalho nem ajuda para despesas com energia elétrica e internet. E quase 80% afirmaram trabalhar além do horário normal da jornada.

A pesquisa foi feita entre os dias 11 e 18 de setembro com 5 mil pessoas, em amostra representativa da população brasileira. Para boa parte dos entrevistados, houve aumento de produtividade com o teletrabalho, tanto em relação ao próprio desempenho quanto ao da empresa.

Produtividade dos profissionais: aumentou, 41%; permaneceu igual, 38%; diminuiu, 19%. Sobre a produtividade da empresa: aumentou, 37%; permaneceu igual, 34%; diminuiu, 26%.

Dois terços dos trabalhadores em home office trabalham por hora e um terço, por produtividade. Entre os que trabalham por jornada, 61% dizem receber mensagens, ligações ou e-mails fora do horário regular de trabalho. Além disso, 78% afirmam já ter trabalhado além do horário normal da jornada.

Mais da metade dos entrevistados (60%) afirmou que a empresa não tinha essa modalidade de trabalho implantada antes da pandemia, e 42% se julgavam sem preparo para começar a trabalhar remotamente. No entanto, para 70%, foi fácil se adaptar ao teletrabalho.

Entre os brasileiros que já trabalharam à distância, dois terços (66%) afirmaram que o trabalho nessa modalidade se deu em razão do isolamento social causado pela pandemia. Sete em cada 10 trabalhadores (70%) já possuíam o equipamento necessário para realizar o trabalho em casa. E mais da metade (57%) respondeu que os equipamentos eram próprios.

A maioria dos trabalhadores remotos (68%) não recebeu auxílio da empresa para ter os equipamentos necessários ao trabalho. Segundo os resultados, a maior parte dos trabalhadores remotos pagam a energia elétrica e a internet que utilizam para trabalhar em casa.

No caso da energia elétrica, 86% pagam a totalidade dos valores. Outros 11% pagam com ajuda da empresa e somente 3% afirmaram que a empresa paga as despesas. Em relação à internet, 84% pagam a totalidade da despesa, 10% pagam com ajuda da empresa e 6% têm o pagamento integral feito pela empresa.

Recomendações

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou uma nota técnica com 17 recomendações para o trabalho em home office para empresas, sindicatos e órgãos da administração pública alegando que o objetivo é garantir a proteção dos trabalhadores.

Entre os pontos abordados pelo MPT estão a preservação da privacidade, reembolso de despesas, infraestrutura para o trabalho remoto, informação sobre desempenho, ergonomia, pausa para descanso, ajuste de escala para as necessidades familiares e controle de jornada.

Segundo Peterson Vilela, advogado trabalhista do L.O. Baptista Advogados, as recomendações não têm força de lei, mas são uma espécie de ‘roteiro’ utilizado pelo MPT para as denúncias envolvendo a modalidade de home office.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Entenda a polêmica jurídica em torno da possível obrigatoriedade da vacinação contra o coronavírus
O governo federal prevê contratar 51 mil servidores a partir de 2021
https://www.osul.com.br/41-dos-trabalhadores-consideram-o-home-office-mais-produtivo/ 41% dos trabalhadores consideram o home office mais produtivo 2020-10-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar