Terça-feira, 21 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de abril de 2020
Ao menos 589 marinheiros a bordo do porta-aviões norte-americano USS Theodore Roosevelt foram diagnosticados com o novo coronavírus, segundo informações dadas por um oficial da Marinha à rede de televisão CNN.
Um tripulante do USS Theodore Roosevelt, cujo teste para coronavírus havia dado positivo, morreu na segunda-feira (13). Ele havia sido internado em uma unidade de terapia intensiva em Guam, território insular dos Estados Unidos na Micronésia, na última quinta-feira (9).
Além da morte confirmada, outros quatro marinheiros foram transferidos para o hospital. Até o domingo (12), mais de 10% dos 4.800 tripulantes do porta-aviões tinham sido diagnosticados com o novo coronavírus.
Na ocasião, um porta-voz da Marinha explicou que 3.696 militares foram transferidos para hotéis e quartéis disponíveis em Guam, no Oceano Pacífico, onde o navio está atracado desde que seu ex-capitão soou o alerta, desencadeando um confronto público com o Pentágono que culminou na renúncia do secretário da USS Navy, Thomas Modly.
Modly renunciou cinco dias depois de retirar o capitão de Roosevelt, Brett Crozier, por escrever uma carta que vazou para a mídia, descrevendo a terrível situação do navio atacado pelo vírus e alegando que o Pentágono não estava prestando a devida atenção.
Mortes
Os Estados Unidos já somam mais de 592.743 casos de coronavírus em todo o país, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Enquanto isso, cerca de 24.737 já morreram por conta da Covid-19 desde o início da epidemia.
Os números da Universidade são ligeiramente maiores que os do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), que contabiliza 579.005 casos e 22.252 mortes.
Todos os Estados já registraram casos e mortes. Porém, Nova York lidera com 10.834 de todas as mortes dos EUA. Apenas no dia de hoje, a Universidade Johns Hopkins contabilizou 10.136 novos casos e 1.109 mortes.
Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizará uma videoconferência com líderes do G7 nesta quinta-feira (16) para coordenar as respostas nacionais à pandemia do novo coronavírus, informou a Casa Branca nesta terça-feira.
Trump, que lidera o G7 este ano, teve que cancelar a cúpula anual do grupo que seria realizada no retiro presidencial de Camp David, em Maryland, em junho.
O G7 inclui Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Canadá, Japão e Alemanha — todos os sete atingidos pelo vírus.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu alta de um hospital de Londres nesta semana após receber tratamento para o vírus, que o deixou na unidade de terapia intensiva por vários dias.
“Trabalhando juntos, o G7 está adotando uma abordagem de toda a sociedade para enfrentar a crise em várias áreas, incluindo saúde, finanças, assistência humanitária e ciência e tecnologia”, disse o porta-voz da Casa Branca Judd Deere.
A reunião de quinta será uma continuação da videoconferência de 16 de março, quando os líderes do G7 se reuniram pela primeira vez nesse formato, para repassar os esforços contra o novo coronavírus.
Além da reunião desta semana, outra sessão é esperada para maio para estabelecer as bases para a videoconferência de junho.