Brasil 78% dos brasileiros acham que a atividade humana contribui para o aquecimento global

Um levantamento apresentado pelo Datafolha indica que 78% dos brasileiros entendem que as atividades humanas contribuem para o aquecimento do planeta. E a maioria da população acredita que eventos climáticos extremos se tornarão mais comuns.

Entre os que afirmam que atividades humanas têm relação com aquecimento global, 54% disseram que o impacto é grande. Outros 25% responderam que a contribuição das ações humanas para o clima é pequena.

Os dados apontam que a percepção de que as atividades humanas contribuem para mudanças no clima é maior entre os mais jovens e com escolaridade mais alta. Entre as pessoas de 16 a 24 anos, 85% disseram haver relação. Entre as pessoas com ensino superior, o índice é de 90%.

Este número é menor entre pessoas com 60 anos ou mais (70%) e com ensino fundamental (66%). Ou seja, nestes grupos, há mais descrença de que as ações humanas contribuem para mudanças climáticas.

Mas os dados apontam que sim, há relação entre atividades humanas e mudanças no clima. O setor de transportes, por exemplo, contribui com 14% das emissões anuais de gases poluentes com viagens de carros, caminhões, ônibus e motos.

Eventos climáticos extremos

A maioria dos brasileiros acredita que os eventos climáticos extremos, como temperaturas muito altas e tempestades muito fortes, se tornaram mais comuns. Para 46%, eles acontecem com cada vez mais frequência e, para 18%, com um pouco mais de frequência.

Para 13%, eventos climáticos extremos acontecem com cada vez menos frequência e, para 12%, com um pouco menos de frequência.

Para o futuro, três em cada quatro brasileiros esperam que os eventos climáticos extremos se tornarão mais comuns. Esse grupo inclui quem acha que estes casos acontecerão com cada vez mais frequência (65%) e quem acha que acontecerão com um pouco mais de frequência (14%).

A pesquisa foi realizada presencialmente com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em 135 cidades brasileiras, em 5 de dezembro.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, com taxa de confiança de 95%. No estrato por faixa etária, a margem de erro varia de cinco a seis pontos percentuais, enquanto no recorte por escolaridade, de três a cinco.

Voltar Todas de Brasil

Notícia Anterior

Deputado federal que matou assaltante tem arma apreendida

Próxima notícia

Ex-jogador Marcelinho Carioca afirma que há “muitas falácias na internet” sobre o seu sequestro