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Brasil 89% das mulheres brasileiras gostariam de decidir quando menstruar, revela pesquisa

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Levantamento foi apresentado em São Paulo. (Foto: Divulgação)

Uma pesquisa do Datafolha revelou que 89% das brasileiras entre 18 e 35 anos se sentiriam confortáveis em poder decidir quando menstruar. Segundo o levantamento, encomendado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia em parceria com a Bayer, 55% das mulheres não gostam de menstruar todo mês. Os principais motivos apontados por elas são:  incômodo e desconforto (52%), muita cólica (46%) e irritação (20%).

A vontade de parar de menstruar mensalmente é maior entre as moradoras de Porto Alegre e Salvador. O desejo de nunca mestruar e o uso de anticoncepcional também são mais altos na Capital gaúcha. As situações mais incômodas durante a menstruação, segundo a pesquisa, são praia ou piscina (68%), ter relação sexual (57%) e praticar esportes (44%). O levantamento revelou que 85% das brasileiras menstruam mensalmente.

Quarenta e cinco por cento das entrevistadas gostam de menstruar. Para elas, o principal motivo é sentir-se saudável (39%), seguido do fato de considerarem algo natural (25%), entenderem que isso indica que não estão grávidas (24%) e enxergarem a menstruação como uma forma  de limpar o corpo (10%). Os dados foram apresentados durante um evento em São Paulo.

O ginecologista e obstetra José Bento, dos hospitais Albert Einstein e São Luiz,  afirmou que as mulheres que tomam pílula anticoncepcional têm menos infecções genitais, cistos ovarianos e miomas no útero, pois o medicamento inibe a produção de estrogênio. A primeira pílula anticoncepcional do mundo foi aprovada há 60 anos nos Estados Unidos pelas autoridades de saúde do país.

Em relação à menstruação, o médico declarou: “A maioria das mulheres não quer mais menstruar. Elas foram ensinadas que a menstruação era sinal de saúde. As mulheres sofrem com a menstruação”.

O presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, César Fernandes, destacou que, segundo a pesquisa do Datafolha, que entrevistou mulheres de oito capitais,  87% delas vão pelo menos uma vez ao ano no ginecologista. Ele declarou que o fato da maioria das brasileiras menstruar regularmente não significa que elas estão satisfeitas com essa frequência ou que saibam que podem ter o controle da menstruação.

Controle da menstruação

Durante o evento na capital paulista, foi apresentado o Yaz Flex, o primeiro contraceptivo oral de baixa dose com o ciclo flexível, que permite à mulher escolher quando menstruar. Com o novo contraceptivo da Bayer, a mulher controla quantas menstruações deseja ter ao ano de acordo com suas vontades e rotina, podendo menstruar no mínimo três vezes a cada 12 meses.

“O aplicativo Yaz Flex, lançado junto com o produto, também chega para auxiliar na tomada da pílula e informar o que fazer em casos de esquecimento, já que é comum surgirem dúvidas”, disse o gerente de Marketing da empresa, Cleidson Marques. Mais informações podem ser obtidas no site www.soueunocontrole.com.br.

Fernanda, Karol e Regina

Também participaram do evento a escritora e psicanalista Regina Navarro Lins, a atriz Fernanda Souza e a cantora Karol Conká. Regina falou sobre os tipos de amor e comentou alguns casos que atende no seu consultório. Fernanda e Karol relataram as suas experiências com a menstruação, entre outros assuntos.

A atriz, de 33 anos, contou que começou a menstruar aos 13 anos e sempre teve muitas cólicas, o que prejudicou seus estudos e trabalho, incluindo gravações de novelas. Ela revelou que começou a tomar anticoncepcional ainda virgem para amenizar esse problema. “Antigamente os absorventes eram piores”, disse. Fernanda elogiou o novo aplicativo Yaz Flex: “É inacreditável!”.

Karol relatou que uma vez, quando estava menstruada, levantou da cadeira e deixou uma marca porque o “absorvente não segurou”. A cantora também relatou grande vontade de controlar a menstruação.

“Nós somos pessoas públicas, mas não estamos representando todas as mulheres. Cada uma faz sua escolha”, finalizou Fernanda sobre o desejo de menstruar ou não. “Temos que combater a ignorância com informação”, completou Karol. (Marcelo Warth/O Sul)

(Foto: Marcelo Warth/Especial/O Sul)

(Foto: Marcelo Warth/Especial/O Sul)

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