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Polícia 90% dos eleitores brasileiros apoiam regulamentação de redes sociais para combater “fake news”, diz pesquisa Ibope

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Levantamento foi feito por telefone, entre os dias 28 e 30 de maio, com cerca de mil entrevistados em todos os Estados e no Distrito Federal

Segundo levantamento, 51% dizem que sempre checam o conteúdo; 39%, às vezes; e 7% nunca checam. (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da ONG Avaaz e divulgada nesta terça-feira (02) mostra que 90% dos eleitores brasileiros apoiam a regulamentação das plataformas de redes sociais para combater as “fake news”.

O levantamento foi feito por telefone, entre os dias 28 e 30 de maio. Foram entrevistadas cerca de mil pessoas com mais de 16 anos de idade, em todos os Estados e no Distrito Federal.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. Nesta terça-feira, o Senado deve votar o projeto de lei que prevê ações das redes sociais para combater a disseminação de conteúdo falso, as chamadas “fake news”.

O texto, de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência e prevê medidas a serem adotadas por empresas com mais de 2 milhões de usuários (clique aqui para ler detalhes do projeto de lei).

Os entrevistados pelo Ibope responderam que a legislação sobre o tema deveria incluir os seguintes pontos: correções de verificadores de fatos independentes (para 81%);
rotulagem de “robôs” (para 76%); transparência em anúncios e postagens pagas (para 71%); e remoção de contas falsas, com exceção de pseudônimos por segurança ou contas humorísticas (para 71%).

“Normalmente, o tema da desinformação é permeado por extremos políticos, mas essa pesquisa mostra que – sejam de direita ou de esquerda – nove em cada dez brasileiros querem uma lei que proteja nossa sociedade da desinformação”, afirmou a coordenadora de campanhas da Avaaz, Laura Moraes.

“Mas os brasileiros não querem qualquer lei – a maioria quer uma lei inteligente, que torne obrigatórias as checagens de fatos e a transparência. Os senadores devem ouvir essa mensagem clara da sociedade e escrever essa lei de acordo, protegendo direitos democráticos ao mesmo tempo em que combatem a desinformação.” A pesquisa verificou o nível de concordância dos entrevistados com relação a quatro dos principais pontos do projeto de lei.

Eleitores preocupados com “fake news”

O levantamento mostra ainda que 76% dos eleitores brasileiros dizem estar muito preocupados ou um pouco preocupados com relação a notícias falsas e desinformação na internet e em redes sociais. E 22% disseram não estar preocupados.

“É essencial lembrar que as plataformas já administram conteúdo com poder quase ilimitado. Elas removem contas, fazem a redução da visibilidade e alcance de posts em seu algoritmo e usam verificadores de fatos para analisar seu conteúdo”, afirma Laura Moraes.

“Enquanto isso, não há mecanismos claros para que os usuários busquem reparação. Não há escrutínio público, transparência ou prestação de contas. Os brasileiros querem combater a desinformação de forma a equilibrar a proteção de todos os nossos direitos.”

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