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Cinema 94% das pessoas que votam na premiação do Oscar são brancas e 77% são homens. A academia de Hollywood promete mudar isso

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Lista de concorrentes da edição de 2016, marcada para o dia 28 de fevereiro, provocou polêmica por excluir atores e diretores negros da disputa. (Foto: Reprodução)

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood vai mudar as regras do Oscar. A atitude, anunciada recentemente, visa promover a diversidade de perfis entre os indicados – e, consequentemente, entre os premiados. A lista de concorrentes da edição de 2016, marcada para o dia 28 de fevereiro, provocou polêmica por excluir atores e diretores negros da disputa. As mudanças não se aplicarão à cerimônia deste ano, no entanto.

Em votação unânime, o conselho da academia aprovou modificações “substanciais” para incluir perfis diversos entre seus mais de 5 mil membros, possibilitando, assim, indicações e premiações mais abrangentes. “O objetivo do conselho é comprometer-se a duplicar o número de mulheres e membros diversos na academia até 2020”, apontou o colegiado, em comunicado.

Mais espaço para as minorias.
Por “membros diversos”, entende-se negros, latinos e outras minorias, que reclamam ter sido esnobadas pela indústria cinematográfica. “A academia vai liderar [a mudança], em vez de esperar a indústria para recuperar o atraso”, declarou a presidente da academia, Cheryl Boone Isaacs, a primeira mulher negra a comandar a associação. Para isso, a academia irá promover uma campanha “ambiciosa e global” para identificar e recrutar possíveis novos membros, “que representem uma maior diversidade”.

Ainda a partir deste ano, o “visto” para votação de cada novo membro vai durar dez anos, renováveis caso a pessoa em questão tenha se mantido ativa na indústria cinematográfica no período. Após três décadas de contribuição, os membros receberão direito vitalício à votação. Tal direito valerá também para quem foi premiado ou mesmo apenas indicado ao Oscar.

A fim de também aumentar imediatamente a diversidade de seu conselho administrativo, a academia vai criar três novos cargos que serão ocupados por nomes indicados pela própria presidência. Os mandatos terão duração de três anos. Espera-se, portanto, que Cheryl escolha ao menos um negro e uma mulher para ocupar os assentos.

O colegiado também anunciou que vai tomar outras medidas imediatas, como adição de novos membros para sua comissão executiva, responsável pelas decisões-chave sobre adesões e governança. “Isso permitirá aos novos membros tornarem-se mais ativos nas decisões da academia e ajudar a organização a identificar e formar futuros líderes”, expôs a entidade.
Hollywood pede diversidade.

Desde que o cineasta Spike Lee afirmou que não iria à cerimônia do Oscar por falta de atores negros entre os indicados, alguns dos artistas mais influentes de Hollywood se manifestaram sobre o assunto.

Premiada com o Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2014, a atriz Lupita Nyong’o protestou através do Instagram. “Estou desapontada com a falta de inclusão no Oscar deste ano. Isso me fez pensar sobre preconceito inconsciente e o merecimento em nossa cultura.”

Também premiada com o troféu de melhor atriz coadjuvante, há 25 anos, Whoopi Goldberg disse que está “irritada” em reclamar da falta de diversidade todo ano. “O problema é que as pessoas que podem financiar os filmes com negros, latinos e mulheres nos papéis principais acham que não há retorno financeiro para esse tipo de produção.”

Detentor de duas estatuetas, George Clooney se solidarizou com a causa. “Se você olhar para dez anos atrás, a academia estava fazendo um trabalho melhor. Pense quantos negros eram indicados naquela época.” (AG)

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