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Geral O governo federal entrega secretaria do Turismo a um ex-senador do Centrão com a estratégia de aumentar a sua base de apoio no Congresso Nacional

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Vicentinho Alves deixou o Senado no ano passado, após não conseguir se reeleger. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Com a estratégia de aumentar a sua base no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro entregou mais um cargo na estrutura do governo a um nome do Centrão, bloco informal que reúne cerca de 200 deputados. A edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (29) traz a nomeação do ex-senador Vicentinho Alves (PL-TO) na Secretaria Nacional de Infraestrutura do Ministério do Turismo, pasta comandada pelo deputado licenciado Marcelo Alvaro Antônio (PSL-MG).

Vicentinho deixou o Senado no ano passado, após não conseguir se reeleger. O agora secretário de infraestrutura do Turismo já foi prefeito de Palmas, deputado estadual por dois mandatos e deputado federal. Em 2018, ele também tentou se tornar governador na eleição suplementar do seu Estado, convocada após a cassação de Marcelo Miranda, mas não conseguiu.

Apesar do fracasso nas urnas, o ex-senador conseguiu eleger o filho Vicentinho Junior (PL-TO) como deputado federal.

O seu partido, o PL, é comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão. A legenda já havia indicado um aliado para comandar a Diretoria de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O órgão é um dos espaços mais cobiçados por políticos, com orçamento de R$ 54 bilhões neste ano.

Sob pressão de aliados e após sofrer sucessivas derrotas políticas, Bolsonaro passou nos últimos meses a distribuir cargos aos partidos do Centrão, em troca de votos no Congresso, ressuscitando a velha prática do “toma lá, dá cá”. No casamento de papel passado, Progressistas e Republicanos também foram contemplados.

A estratégia, no entanto, sofreu um revés nesta semana após DEM e MDB anunciarem a saída do bloco. O motivo é justamente a aproximação dos líderes dos demais partidos com o Palácio do Planalto e o possível apoio de Bolsonaro a Arthur Lira (Progressistas-AL) na disputa pelo comando da Câmara. As duas siglas dissidentes devem apoiar um candidato indicado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A eleição está marcada para fevereiro.

Secretaria foi criada em maio

A secretaria que o ex-senador Vicentinho Alves vai comandar foi criada em maio, com a reestruturação da pasta após incorporar a Secretaria da Cultura. Até então, o órgão era um departamento da Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, extinta na nova formação da pasta.

A secretaria era ocupada interinamente pelo chefe de gabinete do ministro, Hercy Ayres Rodrigues Filho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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