Domingo, 05 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2020
Número de novos casos foi de 41.576, totalizando 3.317.096.
Foto: Rovena Rosa/Agência BrasilO Brasil registrou mais 709 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Agora, o país soma 107.232 óbitos pela doença.
O número de novos casos foi de 41.576, totalizando 3.317.096.
O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortos e infectados, perdendo apenas para os Estados Unidos (169 mil e 5,34 milhões, respectivamente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins).
Ao todo, 2.404.272 pessoas se recuperaram do coronavírus. Outras 805.592 seguem em acompanhamento.
Pontos turísticos do Rio
No Rio de Janeiro, o dia foi marcado pela reabertura de pontos turísticos icônicos, como o Cristo Redentor. Os visitantes tiveram que usar máscara, manter uma distância mínima de dois metros entre si e não puderam deitar no chão — algo habitual entre os que querem buscar o melhor ângulo para fotos.
Localizado do morro do Corcovado (710 metros de altitude), no Parque Nacional da Tijuca, o santuário oferece uma vista panorâmica da cidade. O local suspendeu as visitas em março, mas continuou funcionando como santuário religioso, com missas sem público e homenagens às vítimas da pandemia e aos profissionais da saúde.
Também reabriram ao público o bondinho do Pão de Açúcar, que oferece uma vista panorâmica de outro ponto da cidade, o AquaRio e a roda gigante Rio Star, atração na região da zona portuária inaugurada no ano passado.
Rumo a um desfiladeiro
Em entrevista publicada neste sábado (15) pelo The Guardian, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou o povo brasileiro rumo a um “desfiladeiro” com sua resposta à covid-19 e será duramente criticado por isso por historiadores no futuro.
A atitude de Bolsonaro diante a pandemia foi classificada por Mandetta como “cambaleante, interessado em si próprio e anticientífica”, de acordo com o jornal.
Ortopedista, Mandetta foi o primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro e saiu da pasta em abril após divergências com o presidente. Bolsonaro, por exemplo, resistia ao isolamento social e fechamento de comércio, medidas inicialmente recomendadas por Mandetta.
Na entrevista ao The Guardian, o ex-ministro disse ainda que Bolsonaro teve papel crucial ao direcionar o Brasil a uma “catástrofe” e “brincou de política com a vida dos cidadãos em meio a uma crise global”, nas palavras da publicação.