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Rio Grande do Sul Com nascimentos em baixa, o Rio Grande do Sul registrou o seu menor índice de crescimento populacional

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Reformas microeconômicas têm ajudado; mas reformas estruturais são fundamentais. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

Com a menor taxa de natalidade desde o ano 2000 e uma estabilidade na taxa de mortalidade, o Rio Grande do Sul registrou no ano passado o seu mais baixo índice de crescimento vegetativo (diferença entre o número de nascidos e de óbitos). Foram 45,4 mil novos habitantes, o que representa 0,4% de expansão populacional – até então, a mínima histórica havia sido verificada em 2018 (0,45%).

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (2) pelo governo gaúcho, com o estudo sobre estimativas populacionais por idade e sexo dos municípios do Rio Grande do Sul, desenvolvido pelo DEE (Departamento de Economia e Estatística), vinculado à SPGG )(Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão).

Elaborado pelo diretor da unidade, Pedro Zuanazzi, o material destaca as principais informações sobre o perfil da população por faixa etária, gênero e percentual de pessoas potencialmente ativas para atuação no mercado de trabalho.

Os dados completos por município podem ser pesquisados por qualquer pessoa por meio da ferramenta “PoPVis: Portal Demográfico”, desenvolvida e atualizada pelo DEE/SPGG com os dados populacionais mais recentes. Além dos dados de todas as cidades gaúchas, no portal é possível visualizar as informações por Corede (Conselho Regional de Desenvolvimento) e regiões funcionais do Estado.

“As estimativas populacionais por idade e sexo são fundamentais tanto para o Estado quanto para a iniciativa privada”, frisou Zuanazzi. “O Estado precisa desses números para fazer o acompanhamento das taxas de matrícula e para distribuir o correto número de vacinas para cada região, citando apenas dois exemplos. Já a iniciativa privada necessita para conhecer onde está o seu público-alvo.”

Mais idosos e mulheres

Em relação ao ano anterior, os dados de 2019 mostram pouca diferença nos números e confirmam uma tendência geral de baixo crescimento vegetativo e envelhecimento da população do Rio Grande do Sul, com aumento no contingente de idosos e redução no número de jovens.

As regiões do Vale dos Sinos e Paranhana concentram oito dos dez municípios (de população acima de 20 mil habitantes) com o maior percentual de moradores potencialmente ativos (entre 15 e 59 anos). Assim como em 2018, Dois Irmãos lidera o ranking, tendo 22.750 dos 32.913 habitantes nesta faixa etária (69,12%), seguido de Charqueadas (68,05%), Nova Hartz (67,70%), Parobé (67,50%) e Ivoti (67,35%).

Na outra ponta do ranking, dos municípios com menores percentuais da população entre 15 e 59 anos, estão Imbé (59,04%), São Sepé (59,51%), Santana do Livramento (59,78%), Tramandaí (59,79%) e Caçapava do Sul (59,83%). No Estado, 7.221.167 pessoas estão na faixa etária hipoteticamente apta a produzir, o que representa 63,47% do total de habitantes.

Dentre os idosos, São Sepé (24,15%), Caçapava do Sul (23,08%) e São Lourenço do Sul (22,65%) são os municípios com maior percentual da população com 60 anos ou mais, enquanto a média do Rio Grande do Sul é de 18,19%. Na faixa etária de 0 a 14 anos, Capão da Canoa (24,06%), Tramandaí (22,93%) e Alvorada (22,19%) estão no topo do ranking estadual.

No Estado em 2019, o percentual de jovens na população era de 18,34%. Lideram a lista com maior percentual nessa faixa etária Capão da Canoa (24,06%), Tramandaí (22,93%) e Alvorada (22,19%).

“Geralmente, municípios de maior renda média atraem população por migração, predominantemente jovens, ao passo que têm uma taxa de fecundidade menor”, ressalta Zuanazzi. “Capão da Canoa, Tramandaí e Alvorada são exceções, pois apresentam taxas de migração positivas e taxas de fecundidade acima da média estadual.”

Assim como em 2018, em 2019 as mulheres seguem sendo a maioria na população gaúcha, com cem pessoas do sexo feminino para cada 94,8 homens. Ao todo, as mulheres representam 51,33% dos habitantes do Estado.

Dentre os municípios com mais de 20 mil habitantes, Porto Alegre continua com o maior percentual de pessoas do sexo feminino (53,80%), seguida de Pelotas (52,96%) e Cruz Alta (52,83%). O percentual mais significativo de homens, por sua vez, foi identificado em Charqueadas (59,73%), São Francisco de Paula (51,23%) e São José do Norte (51,08%).

(Marcello Campos)

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