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Brasil As vendas do comércio no Brasil superam em quase 9% o nível pré-pandemia

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O comércio varejista cresceu 3,4% em agosto, na comparação com julho, e atingiu o maior patamar de vendas em 20 anos, segundo dados divulgados nessa quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a quarta alta seguida, o setor conseguiu eliminar as perdas com a pandemia, superando em 8,9% o patamar de fevereiro.

Em meio à flexibilização das medidas de restrição e com a ajuda proporcionada pelo auxílio emergencial, o volume de vendas do mês foi o maior da série histórica da pesquisa.

“Com o resultado, o setor atinge o maior patamar de vendas desde 2000, ficando 2,6% acima do recorde anterior, de outubro de 2014”, informou o IBGE.

O resultado do quarto bimestre do ano, com relação ao terceiro, foi também o maior da série histórica (11,3%).

A leitura ficou acima da mediana das projeções de 27 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que esperavam avanço de 3,2%. As estimativas iam de 1,2% a 8,6% de crescimento.

Considerando todos os meses da série, esta alta de 3,4% foi a quinta maior já registrada, ficando atrás dos meses de maio de 2020 (12,7%), junho de 2020 (8,8%), julho de 2020 (5,0%) e janeiro de 2017 (4,1%).

“Essa alta está muito ligada à renda extra das famílias. Se a gente pegar os dados da Pnad Covid, veremos que as famílias com os rendimentos mais baixos tiveram um aumento de renda por conta do auxílio emergencial. Também guarda relação com a taxa de juros mais baixa que começou a chegar ao consumidor final, à pessoa física, com uma concessão ao crédito crescente”, avaliou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

“O varejo em abril teve o pior momento, com o indicador se situando 18,7% abaixo do nível de fevereiro, período pré-pandemia. Esses números foram sendo rebatidos nos meses seguintes, até que em agosto o setor ficou 8,9% acima de fevereiro”, acrescentou.

Na comparação com agosto de 2019, o comércio cresceu 6,1%, terceiro resultado positivo consecutivo nesta base.

Ainda em queda

No acumulado no ano, porém, o setor ainda registra queda de 0,9%, enquanto em 12 meses passou a registrar avanço (0,5%), após três meses de estabilidade.

“Com a entrada da pandemia, a gente muda completamente o comportamento da série. A gente estabelece tanto o piso inferior quanto o superior da série. Então, esse é um momento muito complexo, muito distinto dos anos anteriores. Há uma quebra, uma ruptura, do comportamento que a gente via na série”, destacou o pesquisador.

A receita nominal do varejo subiu 3,9% em agosto. Na comparação anual, subiu 5,9%. No acumulado no ano, tem elevação de 2,4%. E em 12 meses, passou a acumular alta de 3,4%.

Pelo conceito ampliado, que inclui “Veículos, motos, partes e peças” e de “Material de construção”, o volume de vendas cresceu 4,6% em relação a julho e 3,9% na comparação com agosto de 2019. No acumulado no ano e nos últimos 12 meses, ainda há queda, de 5% e de 1,7%, respectivamente.

O que vendeu mais

Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta na passagem de julho para agosto, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (30,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,4%) e móveis e eletrodomésticos (4,6%). No varejo ampliado, houve alta de 8,8% nas vendas de veículos.

Veja abaixo o desempenho de cada atividade do varejo em agosto:

– Combustíveis e lubrificantes: 1,3%;

– Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -2,2;

– Tecidos, vestuário e calçados: 30,5%;

– Móveis e eletrodomésticos: 4,6%;

– Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: -1,2%;

– Livros, jornais, revistas e papelaria: -24,7%;

– Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 1,5%;

– Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 10,4%;

– Veículos, motos, partes e peças: 8,8% (varejo ampliado);

– Material de construção: 3,6% (varejo ampliado).

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https://www.osul.com.br/as-vendas-do-comercio-no-brasil-superam-em-quase-9-o-nivel-pre-pandemia/ As vendas do comércio no Brasil superam em quase 9% o nível pré-pandemia 2020-10-08
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