Judicialização
Em desvantagem na corrida pela reeleição, o presidente Donald Trump tem cumprido a promessa de judicializar a votação contra o democrata Joe Biden nos Estados Unidos, mas as investidas têm fracassado nas cortes estaduais até o momento. De três ações para interromper a apuração de votos, nenhuma prosperou. A campanha também havia anunciado que vai pedir recontagem em Wisconsin.
Durante meses, Trump vinha afirmando sem apresentar provas que os votos por correio seriam passíveis de fraude. Por causa da pandemia de coronavírus, Estados ampliaram as possibilidade de votar antecipadamente e mais de 101 milhões de eleitores, um recorde histórico, fizeram sua escolha pelo voto antes do dia 3 de novembro.
Por enquanto, juízes estaduais têm demonstrado pouca inclinação para concordar com as justificativas do presidente em suspender os pleitos, adotando apenas mudanças pontuais quando acham necessárias. Foi o caso, por exemplo, da Pensilvânia, onde Trump aparece pouco à frente de Biden nas projeções, mas o cenário pode se inverter com as cédulas que chegam pelo correio.