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Brasil A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil voltou a subir e indica aceleração da pandemia

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Variação do Sars-Cov-2 anunciada pelo governo britânico no domingo passado já foi confirmada em quase 10 países. (Foto: Reprodução)

Dados divulgados nesta terça-feira (17) pelo Imperial College, de Londres, indicam aceleração da pandemia de Covid-19 no Brasil. No dia 10 de novembro, o índice que mede o ritmo de transmissão (Rt) estava em 0,68. Agora, está em 1,10. Pela margem da universidade britânica, o Rt brasileiro pode variar de 1,05 até 1,24.

Isso significa que um grupo de 100 pessoas infectadas transmite o vírus a outras 110 pessoas, o que representa um aumento na disseminação do vírus. Quando o Rt está acima de 1, conclui-se que uma pessoa que contraiu o vírus o transmite para mais de uma pessoa, o que leva à propagação da doença.

Segundo a mais recente atualização do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgada na noite da segunda-feira (16), o Brasil tem mais de 166 mil mortes e mais de 5,8 milhões de casos de Covid-19 desde o início da pandemia.

No Estado de São Paulo, por exemplo, o governo de João Doria (PSDB) oficializou nesta terça-feira a prorrogação da quarentena até o dia 16 de dezembro. Na véspera, Doria admitiu o aumento no número de internações por Covid-19 no Estado. Por isso, também decidiu adiar a reclassificação do Plano São Paulo, conjunto de medidas adotadas para controlar a disseminação do novo coronavírus.

O secretário de saúde estadual, Jean Gorinchteyn, alertou que São Paulo pode impor novas medidas de restrição se os dados relacionados à doença não pararem de crescer.

“Se nós tivermos índices aumentados, seguramente, medidas muito mais austeras e restritivas serão realizadas no sentido de continuarmos a garantir vidas. É assim que o faremos”, afirmou.

Reunião com a Pfizer

O Ministério da Saúde se reuniu nesta terça com uma equipe da Pfizer, laboratório que desenvolve uma das vacinas contra a covid-19. A empresa anunciou recentemente resultados de testes que apontaram alta taxa de eficácia no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus.

A assessoria do Ministério da Saúde informou que a reunião foi “técnica”, para que os representantes do laboratório apresentassem o andamento da pesquisa e para que fossem avaliadas as condições de compra, logística e armazenamento.

A pasta não deu mais detalhes sobre o que foi tratado no encontro.

Ainda nesta semana o Ministério da Saúde informou que vai se reunir com representantes de outras empresas que estão desenvolvendo vacinas para a covid-19. Estão na agenda encontros com equipes da Janssen ( da Johnson & Johnson), do Instituto Gameleya (Sputinik V) e da Bharati Biotech (Vocaxin).

No dia 9 de novembro, a Pfizer e a empresa alemã Biontech, parceira no estudo, anunciaram que a vacina em desenvolvimento teria uma eficácia de 90%.

No dia 12 de novembro, a farmacêutica afirmou que pretende obter o registro no órgão dos Estados Unidos responsável pela análise de medicamentos (FDA), que espera ter 50 milhões de doses neste ano e fabricar até 1,3 bilhão no ano que vem.

Na ocasião, o presidente da companhia no Brasil, Carlos Maurílio, declarou que estavam “trabalhando fortemente” com o governo brasileiro para acelerar a análise da vacina e sua possível comercialização.

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