Sábado, 12 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 19 de dezembro de 2020
Peças, lives e eventos on-line pipocaram pelas redes sociais durante a pandemia de Covid. Mas o que se passava quando as câmeras estavam desligadas? É esse o ponto de partida de Bastidores, espetáculo também virtual que conta os percalços de uma equipe para ensaiar uma peça para o Zoom. Na trama, criada por Cristina Fagundes, Karin Roepke, de 38 anos, interpreta a estrela de TV Betty Menezes, batizada com um trocadilho de nomes das atrizes Betty Faria e Glória Menezes. Betty e os outros atores são ótimos em cena, mas uma bomba atômica é armada a pouco menos de um mês da estreia.
“A Betty Menezes é uma mulher em busca de sua verdade artística. Ela virou um produto na indústria televisiva e acha que o teatro é o caminho para encontrar sua essência. É bonito ver essa busca pela sensibilidade em uma pessoa aparentemente superficial”, adianta Karin, que está em cartaz com a peça por meio da plataforma Sympla, onde o espetáculo é transmitido via Zoom.
Casada com o ator Edson Celulari, de 62 anos, desde 2017, Karin e o marido estão morando no Rio de Janeiro e, de acordo com ela, são bem rígidos com o isolamento social recomendado durante a pandemia do novo coronavírus. “Só saímos para a nossa casa da serra ou quando é extremamente necessário”, conta ela, explicando que se preocupa ainda mais com Edson, já que ele venceu um linfoma não-Hodgkin no final de 2016.
Ela ainda ressalta: “Estamos passando bem pelo confinamento e aprendemos ainda mais a respeitar nossas individualidades, foi um crescimento enorme. Dizem que os relacionamentos são uma verdadeira escola de vida e eu concordo. Tiveram dias em que fizemos tudo juntos, em outros, a gente decidia que um ficava na sala, o outro no escritório e tudo bem. Fomos lidando com as nossas semelhanças e diferenças, nos aprofundamos nos conhecimentos de nós mesmos e do outro. Acho que o confinamento nos trouxe muitos benefícios”.