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Porto Alegre Professores estaduais realizaram um protesto em frente ao Palácio Piratini

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Ato foi organizado pelo Cpers-Sindicato, que promete novas manifestações. (Foto: Divulgação)

Um grupo formado por dezenas de professores estaduais realizou um protesto em frente ao Palácio Pirati, no Centro Histórico de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (22). De acordo com o Cpers-Sindicato, a manifestação teve por objetivo reivindicar direitos, salário digno, décimo-terceiro sem atrasos, pagamento dos dias de greve e concurso público, além de questionar a condução da área pelo governo gaúcho.

Realizado de forma pacífica e sem incidentes, o ato público teve como destaque a montagem de uma “ceia magra” dos trabalhadores do ensino, em alusão às “dificuldades enfrentadas ao longo do ano por milhares de famílias que sofrem com o desgoverno de Eduardo Leite”.

De acordo com o comando da entidade, a categoria completou em novembro seis anos “sem reajuste e com salários corroídos pela inflação”. O assunto foi ressaltado por palavras-de-ordem, cartazes e faixas no espaço em frente à sede do Executivo estadual, tradicional ponto de manifestação dos professores e atualmente reduzido por causa dos tapumes instalados para obras de revitalização da Praça da Matriz.

“É um Natal triste, mas de luta”, declarou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer. “Neste fim de semana, um desembargador, que tem todos os seus benefícios em dia, cassou a liminar do décimo-terceiro. O Poder Judiciário não tem a mínima empatia com os servidores públicos do Executivo gaúcho e fecha os olhos para a realidade da classe trabalhadora.”

Ainda segundo a dirigente, o transcorrer de 2020 consolidou a retirada de direitos perdidos com as reformas do governo de Eduardo Leite, “com o confisco de salários dos aposentados, redução do adicional de Difícil Acesso e o fim de vantagens temporais, dentre outros ataques”.

Mobilização

O último Conselho Geral do Cpers, realizado na sexta-feira (18), apontou para a necessidade de mobilização permanente diante de um governo que não descansa em seus planos de destruição da escola pública.

Nos dias 28 e 29, com a possibilidade de votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Teto de Gastos, que congela investimentos e, consequentemente, os salários da categoria por mais dez anos, o Sindicato voltará à Praça da Matriz caso haja convocação extraordinária dos deputados.

(Marcello Campos)

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