Domingo, 26 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O Ministério da Saúde enviou ao Instituto Butantan um ofício onde pede a entrega imediata de 6 milhões de doses da CoronaVac

Compartilhe esta notícia:

Pasta ressalta a "urgência na imediata entrega" do imunizante. (Foto: Reprodução de TV)

O Ministério da Saúde solicitou ao Instituto Butantan a entrega “imediata” de 6 milhões de doses importadas da vacina contra a covid-19. O documento abre uma disputa entre o governo estadual, ao qual o centro de desenvolvimento de vacinas está ligado, e Brasília (DF).

Os imunizantes já foram adquiridos pela gestão Bolsonaro, por meio de um contrato de exclusividade. A sua entrega, portanto, faz parte do acordo. Em reação ao pedido feito nesta sexta-feira (15), porém, o Butantan questionou quantas das doses devem ficar em São Paulo mesmo, por fazerem parte do rateio que cabe ao Estado no Plano Nacional de Imunização.

A quantidade de doses que irá para cada Estado ainda não foi divulgada. Essa decisão era esperada pelos governadores para a tarde desta sexta, mas não se concretizou.

“Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, escreveu o diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, no ofício endereçado a Dimas Covas, diretor do Butantan.

A decisão veio após o governo da Índia negar a entrega imediata ao Brasil de um lote de 2 milhões imunizantes de Oxford/AstraZeneca, produzido no país asiático pelo Instituto Serum — no Brasil, ele deve começar a ser produzido na Fiocruz em fevereiro. O veto indiano inviabiliza a operação montada para buscar o material na Índia neste fim de semana e desembarcá-lo no Brasil ainda neste domingo (17). A requisição da CoronaVac pode ser vista como uma derrota política de Bolsonaro e uma vitória de seu adversário João Doria, que apostou na CoronaVac e em sua produção no Butantan.

No documento, o ministério ressalta a “urgência na imediata entrega do quantitativo”, uma vez que a pasta “precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa”. A pasta diz ainda que esse processo deve começar “tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo”.

O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, produz o imunizante CoronaVac. A outra vacina analisada pela Anvisa neste domingo é a produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a empresa AstraZeneca e a universidade de Oxford.

‘Praxe’

Em nota enviada à imprensa, o Butantan confirmou o recebimento do ofício e informou que “já enviou resposta perguntando à pasta federal qual quantitativo será destinado ao Estado de São Paulo”.

“Para todas as vacinas destinadas pelo instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), é praxe que uma parte das doses permaneça em São Paulo, estado mais populoso do Brasil. Isso acontece, por exemplo, com a vacina contra o vírus influenza, causador da gripe. Portanto, o instituto aguarda manifestação do Ministério também em relação às doses da vacina contra o novo coronavírus”, escrevem.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O Ministério da Saúde conseguiu oxigênio para manter bebês prematuros em Manaus por dois dias
Em Manaus, a polícia prendeu um homem vendendo oxigênio acima do preço
https://www.osul.com.br/o-ministerio-da-saude-enviou-ao-instituto-butantan-um-oficio-onde-pede-a-entrega-imediata-de-6-milhoes-de-doses-da-coronavac/ O Ministério da Saúde enviou ao Instituto Butantan um ofício onde pede a entrega imediata de 6 milhões de doses da CoronaVac 2021-01-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar