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Brasil Com a queda no valor do dólar, as vendas da soja travam no Brasil e os preços recuam

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Companhia Nacional de Abastecimento prevê um aumento 8,6% este ano em relação ao ano passado. (Foto: Marconi Flach/ Especial/Emater/Seapdr)

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos na quinta (8) acompanhando o recuo do dólar. Mas as cotações seguem regionalizadas e nominais, com compradores e vendedores ausentes do mercado, travando a comercialização.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 168 para R$ 167. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 167 para R$ 166. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 173. Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 164,50 para R$ 164 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 172.

Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 165 para R$ 164. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 155. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 161.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (8) com preços em alta. À espera dos números do relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado absorveu os dados de exportação semanal e se posicionou com base em fatores técnicos.

As vendas líquidas semanais somaram 246.600 toneladas, dentro da estimativa do mercado, que era entre 100 mil e 550 mil. O destaque foi o retorno da China como comprador, o que ajudou a sustentar as cotações.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 6,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,46% a US$ 14,15 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,09 por bushel, com ganho de 6,75 centavos ou 0,48%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 2,30 ou 0,56% a US$ 406,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,38 centavos de dólar, perda de 0,53 centavo ou 1%.

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,27%, sendo negociado a R$ 5,5740 para venda e a R$ 5,5720 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5380 e a máxima de R$ 5,6170.

Próxima semana

Os players do mercado de soja começam a mudar o foco para a nova safra norte-americana de soja à medida que os trabalhos de colheita avançam para a reta final no Brasil e estão prestes a começar na Argentina. A análise é da Safras Consultoria, que diz também que o mercado também digere os números do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de abril, além de acompanhar os movimentos da demanda chinesa no mercado internacional e notícias da peste suína africana na China.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de soja na semana que vem. As dicas são do analista Luiz Fernando Gutierrez Roque.

– Os trabalhos de colheita entraram na reta final no Brasil e uma nova safra recorde está sendo consolidada. Apesar de alguns problemas regionalizados, a evolução dos trabalhos revelou grandes produtividades médias nos principais estados produtores do país nos últimos dois meses, incluindo no Rio Grande do Sul, estado que costuma sofrer em anos de La Niña;

– Tal fato culmina em uma nova superprodução brasileira. A estimativa atual gira em torno de 134 milhões de toneladas, mas há espaço para mais alguns ajustes positivos nesta projeção nas próximas semanas.

– Na Argentina, os trabalhos de colheita estão prestes a começar. O clima ao longo do mês de março foi considerado positivo para boa parte das lavouras das principais províncias produtoras, o que parece ter impedido novos cortes na produção argentina. A safra do país vizinho deve se consolidar na casa de 47 milhões de toneladas;

– Diante desta consolidação da produção sul-americana, o mercado volta suas atenções para a nova safra dos EUA, que começará a ser plantada nos últimos dias de abril;

– O relatório do USDA de intenção de plantio, que trouxe áreas inferiores à expectativa do mercado, tanto para soja quanto para milho, ainda traz dúvidas. Dependendo de como for o clima durante o plantio, ainda é possível que a área final de soja seja superior à primeira estimativa do USDA, abrindo espaço para uma nova safra norte-americana recorde (superior a 123 milhões de toneladas).

tags: em foco

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