Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Thunder

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde Farmacêutica AstraZeneca diz que estudos da sua vacina não indicam prejuízos a mulheres grávidas

Compartilhe esta notícia:

O coquetel de anticorpos, chamado Evusheld, está autorizado apenas para adultos e adolescentes que não estão infectados. (Foto: Reprodução)

Depois da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender a vacinação contra a covid-19 em grávidas com o imunizante da Oxford/AstraZeneca, a farmacêutica informou que nos estudos clínicos esse grupo não foi considerado.

Segundo a farmacêutica, esse é um procedimento padrão, de exclusão de grávidas e mulheres que amamentam, em estudos clínicos. No entanto, de acordo com a empresa, os ensaios em animais não indicaram “efeitos prejudiciais diretos ou indiretos no que se refere à gravidez ou ao desenvolvimento fetal”.

A Anvisa emitiu uma nota técnica recomendando a suspensão da vacinação em grávidas com comorbidades, como vinha ocorrendo em alguns Estados. A orientação da agência é para que seja seguida a bula atual da vacina da AstraZeneca, que não consta o uso em gestantes.

Investigação

A Anvisa informou em nota que a recomendação para suspender a aplicação da vacina AstraZeneca contra covid-19 em grávidas foi feita pelo órgão após a notificação da morte suspeita de uma gestante de 35 anos.

A gestante morreu em 10 de maio e o caso ainda é investigado. Segundo a Anvisa, o “evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico foi avaliado como possivelmente relacionado ao uso da vacina administrada na gestante”.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde anunciou que a vacinação de grávidas no Brasil será restrita somente às somente mulheres com comorbidades e elas devem receber somente as vacinas CoronaVac e Pfizer. A determinação vale até que sejam concluídas as análises do caso raro que pode ter ligação com o uso da AstraZeneca.

Apesar da recomendação, a Anvisa ressaltou que:

— Caso de trombose com plaquetopenia é um evento adverso muito raro, potencialmente relacionado a vacinas que usam adenovírus como plataforma tais como as vacinas de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz e da Janssen, aprovadas para uso no Brasil;

— A bula da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz é Categoria C, isto é, os dados apresentados até o momento são insuficientes para fundamentar um risco associado com a vacina. Sendo assim, como medida de precaução, a vacinação de gestante não é recomendada;

— A Anvisa recomendou fortemente ao Ministério da Saúde a suspensão da vacinação de grávidas com a vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, como medida de precaução e com base na insuficiência de dados relacionados à segurança de uso por gestantes disponíveis até o momento;

— A Anvisa mantém a recomendação de continuidade da vacinação com o referido imunizante dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Grávidas que já tomaram a vacina de Oxford devem receber a segunda dose? Há vacina segura para as gestantes? Tire suas dúvidas
Os maiores mitos dos remédios para emagrecer
https://www.osul.com.br/farmaceutica-astrazeneca-diz-que-estudos-da-sua-vacina-nao-indicam-prejuizos-a-mulheres-gravidas/ Farmacêutica AstraZeneca diz que estudos da sua vacina não indicam prejuízos a mulheres grávidas 2021-05-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar