Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2021
O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (27), após a fala do presidente do Fed (banco central norte-americano), que não apontou sinais de início de redução de compras de títulos. A moeda norte-americana recuou 1,20%, vendida a R$ 5,1935.
Na quinta-feira (26), o dólar fechou em alta de 0,87%, a R$ 5,2566. Na semana, acumulou queda de 3,47%. No mês, recua 0,31%. No ano, o avanço é de 0,12% ante o real.
Cenário
Na agenda de indicadores, a FGV divulgou mais cedo que a confiança da indústria teve queda em agosto, após mostrar recuperação nos meses anteriores, influenciada pela falta de insumos e pela alta da energia elétrica.
No exterior, os mercados avaliaram o discurso virtual do líder do Fed, Jerome Powell, no famoso simpósio econômico anual de Jackson Hole, nos Estados Unidos.
Em sua fala, Powell afirmou que a economia americana continua a progredir em direção às condições estabelecidas pelo Fed para reduzir seus programas emergenciais da era da pandemia. Ele defendeu a visão de que a atual alta da inflação provavelmente passará – sua fala não chegou a sinalizar o momento de qualquer mudança efetiva na política monetária.
Bovespa
O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta sexta, após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, não dar sinal de redução de estímulos e sinalizar que o banco central dos EUA permanecerá paciente enquanto tenta levar a economia de volta ao pleno emprego.
O Ibovespa subiu 1,65%, a 120.678 pontos. Na semana, a alta acumulada foi 2,22%.
No dia anterior, o Ibovespa recuou 1,73%, a 118.723 pontos. Com o resultado desta sexta, há queda de 0,92% no mês de agosto. No ano, o avanço é de 1,40%.
Os mercados seguem atentos à crise política, que tem elevado as preocupações com o cenário econômico e fiscal doméstico, em meio à uma inflação persistente e a crise hídrica.
Os holofotes do mercado financeiro global se voltaram para o discurso virtual do líder de Jerome Powell, que sinalizou ainda que o Fed permanecerá paciente à medida que tenta trazer a economia de volta ao pleno emprego e que deseja evitar controlar uma inflação “transitória” e potencialmente desencorajar o crescimento do emprego no processo – defendendo a nova abordagem de política monetária do Fed que Powell introduziu há um ano.
Qualquer sinalização de redução dos estímulos do Fed pode prejudicar ativos de países emergentes, segundo especialistas.