Quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de agosto de 2021
Todos os casos fatais são de pacientes, a maioria idosos e com comborbidades.
Foto: Reprodução/Google MapsUma longa fila no Ginásio Municipal Celso Morbach marcou, nesta terça-feira (31), o início da vacinação dos adolescentes sem comorbidades em São Leopoldo (Vale do Sinos). A primeira faixa contemplada nesse grupo é a de 17 anos. Por ser menor de idade, a exigência da Secretaria Municipal da Saúde é de que estejam acompanhados dos pais ou responsáveis.
A gurizada também pode receber a dose inicial na unidade básica de saúde (UBS) Cohab Feitoria e em uma tenda montada no Centro de Eventos. Em ambas, o movimento foi intenso.
Junto com o secretário da pasta municipal da Saúde, Marcel Frison, o prefeito Ary Vanazzi (PT) acompanhou o trabalho das equipes de vacinação. Ele garantiu que há ampolas suficientes para avançar a campanha:
“Há um indicativo do Ministério da Saúde para chegar aos 17 anos em novembro. Como tínhamos imunizantes sobrando, resolvemos baixar a data. Já tínhamos contemplado todo o público indicado pelo Plano Nacional de Imunização, então não vamos deixar vacina na geladeira”.
Morador do bairro Santos Dumont, Jonathan Silveira externou o alívio pela chegada do momento: “Foi muito difícil para mim. Gosto muito de praticar esportes, de socializar. Fiquei em casa. Foi complicado. A ideia é voltar aos poucos”.
Já a estudante Keteryn de Paula chamou a atenção para o aspecto do trabalho: “Além de estar na fase de sair, socializar, tive dificuldades no salão de beleza onde trabalho, que teve que fechar por um período. A sensação de estar vacinada é ótima”.
Saindo na frente
Em julho, São Leopoldo se tornou a primeira cidade gaúcha a abrir cadastro para adolescentes (12 a 17 anos) com doenças prévias. A ideia surgiu a partir da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso da marca Pfizer nesse público específico. Quando a liberação se efetivou, o cadastro de interessados já estava pronto.
Na semana passada, o município começou a utilizar doses remanescentes para aplicar em adolescentes dessa faixa etária que vivem em casas de acolhimento. E agora a vacinação foi estendida a toda a população de 17 anos, com ou sem comorbidades.
(Marcello Campos)