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Mundo Ao menos cinco assessores renunciam e agravam crise no governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tenta conter a crise interna dentro de seu próprio gabinete. (Foto: Reprodução)

Alvo da oposição e de alguns partidários no Parlamento após a divulgação do escândalo apelidado de “Partygate”, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tenta conter a crise interna dentro de seu próprio gabinete. Entre quinta-feira (3) e esta sexta-feira (4), cinco assessores de Johnson – a maioria deles do primeiro escalão – entregaram os cargos após a revelação do relatório de Sue Gray.

O escritório de Johnson está sob investigação por uma série de reuniões nos últimos dois anos que supostamente violaram as regras de lockdown impostas pelo próprio governo na pandemia. Um relatório publicado esta semana pela funcionária pública sênior Sue Gray apontou que houve “falhas de liderança e julgamento” em Downing Street. A Polícia Metropolitana de Londres está investigando 12 das supostas violações mais graves.

Um dos funcionários que anunciou sua saída na quinta-feira está diretamente implicado no caso. Martin Reynolds, o principal secretário particular do primeiro-ministro, foi responsável por um e-mail incentivando os funcionários de Downing Street a “trazer sua própria bebida” para uma festa em 20 de maio de 2020 – em um momento em que o público estava proibido por lei de se reunir com mais do que uma pessoa de fora do seu núcleo familiar.

Também anunciaram suas renúncias na quinta-feira o Diretor de Comunicações Jack Doyle, o Chefe de Gabinete Dan Rosenfield e a Diretora de Políticas Munira Mirza. Nesta sexta, a conselheira política Elena Narozanski deixou o cargo nesta sexta-feira, 4.

Munira Mirza deixou o cargo repreendendo Johnson por um comentário feito no Parlamento, na segunda-feira, quando deveria estar respondendo sobre o relatório de Gray. O premiê acusou o líder trabalhista Keir Starmer, antigo diretor da promotoria, de não processar Jimmy Savile – uma personalidade da televisão britânica que, depois de sua morte em 2011, foi apontado como um dos piores abusadores de crianças do Reino Unido.

Essas acusações, muito populares nos círculos de conspiração e de extrema direita, criaram uma grande agitação. “Não havia base razoável ou justa para essa alegação”, escreveu Mirza em sua carta de demissão, publicada no site da revista The Spectator.

Downing Street confirmou as renúncias de Mirza e Jack Doyle e expressou a “gratidão” de Johnson aos colaboradores por sua “contribuição ao governo”. As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo e The New York Times e da agência de notícias AFP.

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