Sexta-feira, 07 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de outubro de 2015
O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), negou nesta terça-feira (20) ter recebido propina pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O petista disse ainda que a citação a seu nome é “lamentável”.
“A mídia teve acesso aos autos e, nos autos, a mídia cita especificamente como os benefícios foram divididos. E esses benefícios estão muito bem definidos quem recebeu e meu nome não está na lista, não. Agora, onde que está escrito isso, só o tempo vai dizer”, afirmou após reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Na sexta (16), Delcídio informou, por meio de nota, que considerava absurda a menção feita por Baiano na delação. Nesta terça, entretanto, foi a primeira vez que o líder do governo fez declarações a jornalistas sobre o assunto. Depois de ser questionado sobre se a citação de seu nome tornava desconfortável a permanência no cargo de líder do governo, o senador disse que o cargo é da presidenta Dilma Rousseff. “Ela tira, mantém, ela faz aquilo que é mais conveniente no entendimento dela. E eu nunca tive nenhuma dificuldade com relação a isso. Agora, evidentemente é um fato lamentável [a citação de seu nome]”, disse.