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Mundo União Europeia sanciona 27 autoridades e instituições russas e promete mais medidas; Putin diz que ainda não enviou tropas

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Em ligação com presidente da Turquia, russo (foto) disse que demandas de Moscou precisam ser cumpridas. (Foto: Reprodução/Twitter/@KremlinRussia)

A UE (União Europeia) anunciou nesta terça-feira (22) sanções contra 351 legisladores da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo), que votaram a favor do reconhecimento das regiões separatistas, além de 27 autoridades e instituições russas de Defesa e do setor bancário e financeiro, com o objetivo de limitar o acesso de Moscou aos mercados financeiro e de capitais da UE. Vladimir Putin, presidente da Rússia, não foi atingido pelas punições.

A medida, tomada depois que Moscou anunciou o reconhecimento formal de duas regiões separatistas no Leste da Ucrânia, foi anunciada pelo chefe da política externa do bloco, Josep Borrell.

“Vamos atingir 27 indivíduos e entidades que desempenham um papel em minar ou ameaçar a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia”, afirmou Borrel após uma reunião com os chanceleres do bloco, em Paris. “O reconhecimento formal da Rússia de duas regiões separatistas no Leste da Ucrânia foi uma violação inaceitável da soberania da Ucrânia.”

Após o anúncio, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que as novas sanções ocidentais contra a Rússia são ilegítimas.

Os membros da Duma que são alvo das sanções passam a ter quaisquer bens na UE congelados e ficam proibidos de viajar aos países do bloco.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lembrou também que o bloco está pronto para tomar mais medidas se Moscou aumentar ainda mais sua atividade militar na Ucrânia. Ela ainda elogiou a decisão da Alemanha, membro da UE, de suspender o projeto do gasoduto Nord Stream 2.

“A crise mostra como o bloco é dependente demais do gás russo. A UE deve diversificar fornecedores e investir pesadamente em energia renovável”, disse Von der Leyen. “As sanções visam indivíduos, empresas e bancos. Também proibimos o comércio entre as duas regiões separatistas e a UE e limitamos a capacidade da Rússia de levantar capital nos mercados financeiros.”

“É o primeiro pacote, não o último”, afirmou Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, acrescentando que o bloco coordenou sua ação com os EUA durante a noite de segunda-feira.

Alguns países, como Áustria, Hungria e Itália, mais próximos da Rússia no bloco, no entanto, pediam sanções mais limitadas em resposta à ação de Putin, segundo autoridades e diplomatas da UE.

O impasse é claro com o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, cujo país depende da Rússia para grande parte de seu gás. Em entrevista a jornalistas, em Roma, Draghi disse que quaisquer sanções não devem incluir importações de energia.

Mais cedo, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciara que o Reino Unido iria impor sanções a cinco bancos russos e três indivíduos de alta renda do país, incluindo o empresário Gennady Timchenko.

“Hoje o Reino Unido está impondo sanções aos seguintes cinco bancos russos: Rossiya, IS Bank, General Bank, Promsvyazbank e Black Sea Bank. Estamos impondo sanções a três indivíduos com patrimônio líquido muito alto”, disse Boris na Câmara dos Comuns.

Tropas russas

O Conselho da Federação, a Câmara alta do Parlamento da Rússia, autorizou o envio de tropas russas para uma “missão de paz” nas áreas controladas pelos separatistas.

A autorização, aprovada por unanimidade, veio depois de relatos de jornalistas em Donbass, como a região separatista é conhecida, de que já havia movimentação de tropas supostamente russas na região, uma alegação feita também pelo governo americano. Contudo, mais cedo nesta terça, o vice-chanceler da Rússia, Andrei Rudenko, negou que houvesse militares do país por lá.

“Está prevista a ajuda militar no acordo [com os separatistas], mas não vamos especular. Por enquanto não vamos mandar ninguém a lugar algum”, afirmou Rudenko. “Se houver uma ameaça, então é claro que vamos prestar nossa ajuda, seguindo o acordo que foi ratificado.”

O próprio Putin, após a aprovação da autorização, se negou a afirmar que militares serão enviados à Ucrânia:Eu não disse que nossos soldados vão para lá agora. Vai depender, como dizem, da situação no terreno” afirmou.

De acordo com testemunhas citadas pela agência Reuters, um comboio militar com mais de cem caminhões de transporte de tropas foi visto na região de Belgorod, que faz limite com a Ucrânia. O Kremlin não comentou. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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