Quinta-feira, 16 de outubro de 2025

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Política “Não tomamos decisões pensando em eleições, mas em salvar a economia”, diz Bolsonaro

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O presidente disse também que não pode ficar “desguarnecido, vulnerável” a ações do Tribunal Superior Eleitoral.

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente disse também que não pode ficar “desguarnecido, vulnerável” a ações do Tribunal Superior Eleitoral. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro disse que está atento às medidas que precisa tomar para ajudar a economia sem infringir as regras de um ano eleitoral. Em conversa com jornalistas em Brasília, o chefe do Executivo lembrou que, durante a pandemia, não houve problemas porque a eleição ainda estava distante, mas que é preciso atenção agora, no caso dos combustíveis, porque a população vai às urnas em outubro.

“Eu não posso fazer certas coisas porque tem o impedimento da lei eleitoral. Fizemos consultas nesse sentido e a gente espera que a resposta seja favorável porque vivemos um momento atípico”, disse. “Ninguém está tomando medidas aqui pensando em eleições. Estamos pensando em salvar a economia do Brasil”, afirmou.

Bolsonaro fez um paralelo com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, salientando que sempre se preocupou com a saúde, mas também com as questões econômicas. “Sempre falei: atacar o vírus, a doença, mas também atacar o desemprego. Fui incompreendido. O preço foi alto, dessa incompreensão que tiveram para comigo”, desabafou, lembrando o pedido de sanitaristas para que as pessoas evitassem ir às ruas. “Teve o ‘fiquem em casa e a economia a gente vê depois’, mas mesmo assim tomamos medidas e não era um ano eleitoral. Então não tinha problema criar o BEM, criar o Pronampe. Hoje teria problema”, comparou.

O presidente disse também que não pode ficar “desguarnecido, vulnerável” a ações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tendo em vista o ano eleitoral e as medidas que precisam ser adotadas. Mais cedo, o PL informou que a pré-candidatura de Bolsonaro deverá ser oficializada no dia 26.

Petrobras

Com o aumento de preços nos combustíveis, Bolsonaro é pressionado para mudar a política da empresa. “Olha só, eu tenho uma política de não interferir. Sabemos das obrigações legais da Petrobras e, para mim, particularmente falando, é um lucro absurdo que a Petrobras tem num momento atípico no mundo. Então, não é uma questão apenas interna nossa”, disse Bolsonaro a jornalistas após participar de um evento de filiação de deputados ao PL, partido ao qual ele também é filiado desde o final do ano passado.

“Então, falar que eu estou satisfeito com o reajuste? Não estou satisfeito com o reajuste, mas não vou interferir no mercado”, completou o presidente.

Troca na estatal

Bolsonaro foi questionado por jornalistas se pode tirar o general Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras após o mega-aumento nos combustíveis e a repercussão negativa. O presidente respondeu: “Todo mundo tem possibilidade de ser trocado. Todos. Exceto o presidente e o vice-presidente da República.”

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