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Mundo Rússia não deve reagir à adesão de Suécia e Finlândia à Otan, avalia especialista

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A entrada da Finlândia e da Suécia na Otan começou a ser debatida no ano passado. (Foto: Freepik)

A adesão de Suécia e Finlândia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) – que, agora, depende da aprovação dos parlamentos dos países-membros do bloco – não deve causar reação russa.

Esta é a avaliação do mestre em Relações Internacionais, Tanguy Baghdadi. “O presidente Vladimir Putin falou que não se importa desde que eles não sejam uma ameaça direta. Não vejo como a Rússia reagiria, ela está economicamente sancionada.”

Além disso, o especialista destaca que “militarmente, a Finlândia e a Suécia são mais poderosas que a Ucrânia, que já dá trabalho, e seria uma eventual segunda frente de batalha, não há nada de prático que a Rússia possa fazer.”

Agora, durante o processo de adesão, segundo o professor, “nenhuma etapa deve travar o processo”, já que não há mais oposição da Turquia.

Baghdadi destaca que a Rússia conseguiu consolidar o domínio na região ucraniana de Luhansk inteira, e já tem controle sobre mais da metade de Donetsk.

“Acredito que se confirmar o domínio no leste e no sul da Ucrânia, a Rússia pode considerar anunciar o fim da guerra para consolidar os ganhos que eventualmente tenha conseguido”, explicou.

Canadá

O Canadá se tornou o primeiro país da Otan a ratificar a adesão de Finlândia e Suécia, que decidiram se juntar à aliança militar para se proteger de eventuais agressões da Rússia.

“O Canadá tem plena confiança na capacidade de Finlândia e Suécia de se integrar efetiva e rapidamente à Otan e contribuir para a defesa coletiva da aliança”, disse o premiê Justin Trudeau em um comunicado divulgado na última terça (5).

O Parlamento canadense já havia aprovado a entrada dos dois países escandinavos no início de junho, de forma que bastou um ato administrativo da ministra das Relações Exteriores, Mélanie Joly, para ratificar a adesão. “Queríamos ser o primeiro país a ratificar”, disse um porta-voz da chanceler.

O protocolo de adesão de Finlândia e Suécia foi assinado pelos países-membros da Otan na manhã da última terça, mas o ingresso ainda precisa ser ratificado pelos parlamentos dos outros 29 integrantes da aliança, em um processo que pode levar até um ano.

Helsinque e Estocolmo mantinham uma histórica política de neutralidade militar entre o Ocidente e a Rússia, porém abandonaram essa estratégia depois da invasão à Ucrânia.

Moscou, por sua vez, já disse que o ingresso das nações escandinavas na Otan não representa por si só uma ameaça, mas deixou claro que sua reação vai depender da presença militar da organização, especialmente na Finlândia, que compartilha 1,3 mil quilômetros de fronteira com a Rússia.

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