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Notícias Sem atingir meta, Ministério da Saúde faz apelo aos pais por vacinação contra pólio

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Até agora, só 65% das crianças com menos de 5 anos tomaram as doses. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

A taxa de vacinação contra a poliomielite no Brasil está inferior a 70% – distante da meta do Ministério da Saúde, de imunizar 95% das crianças abaixo de 5 anos. A baixa adesão levou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a fazer um apelo em pronunciamento em rede nacional para que pais e responsáveis vacinem seus filhos contra a poliomielite.

Em um pronunciamento de pouco mais de três minutos, onde se dirigiu à nação, Queiroga ressaltou que há 32 anos a região das Américas é considerada livre da poliomielite.

“Não podemos aceitar que ninguém, especialmente as nossas crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais já existem vacina há tanto tempo”, disse o ministro.

Queiroga citou a baixa adesão à Campanha Nacional de Vacinação realizada entre 7 de agosto e 30 de setembro deste ano, e reforçou que as vacinas continuam disponíveis nos postos.

A baixa adesão à vacinação acende um alerta para o risco de volta da doença já erradicada no Brasil. O último caso de poliomielite no país foi detectado em 1989. Cinco anos depois, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) certificação de área livre da doença.

O ministro afirmou que é possível atingir a meta de vacinação, mas que, para isso, “é necessário o engajamento dos gestores de saúde e da sociedade civil”. Ele citou como exemplo os estados da Paraíba e do Amapá, que vacinaram mais de 90% do público-alvo.

Queiroga falou também sobre o Plano Nacional de Resposta à Poliomielite, que será implementado pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios, com o objetivo de manter a erradicação do vírus da pólio.

O plano, lançado oficialmente no início de novembro, tem como base o fortalecimento da vigilância epidemiológica e laboratorial, informou.

Paralisia infantil

A poliomielite, também chamada de “paralisia infantil”, é uma doença infectocontagiosa transmitida por um vírus. Ela é caracterizada por um quadro de paralisia flácida.

O início é repentino e a evolução do déficit motor ocorre, em média, em até três dias. A doença acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, e tem como principal característica a flacidez muscular.

De acordo com a Fiocruz, a doença é causada pelo poliovírus, “que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia”.

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