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Notícias Anderson Torres desligou celular “na cara” do governador do Distrito Federal após ser comunicado de sua demissão do cargo de secretário de Segurança

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Torres foi preso no último sábado (14), ao chegar ao Brasil vindo dos Estados Unidos. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) Anderson Torres desligou o telefone na cara do governador afastado, Ibaneis Rocha (MDB), após ter sido comunicado pelo chefe do Executivo local que seria demitido durante os atos terroristas. O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) não recebeu muito bem a notícia.

Ibaneis estava em casa, em Brasília, quando ligou para Torres via WhatsApp. O governador cobrou ações contra os atos terroristas ao ex-secretário da SSP-DF. O secretário respondeu que estava nos Estados Unidos. Na mesma ligação, o governador — que não sabia que Anderson teria viajado antes das férias — comunicou que estava demitindo o ex-secretário do cargo. O emebedista e o ex-ministro de Bolsonaro tiveram uma rápida discussão, quando Torres desligou o telefone na cara do governador.

Segundo fontes, Torres, quando soube dos atos na Praça dos Três Poderes, iniciou preparação para deixar Orlando, nos Estados Unidos, e retornar ao Brasil. No entanto, com a demissão, o delegado da Polícia Federal reagiu mal e ficou “aborrecido” com o chefe do Executivo local. Desde então, nenhum dos dois se falaram.

As férias de Torres estavam marcadas para iniciar em 9 de janeiro, segundo o interventor Ricardo Cappelli. A defesa de Ibaneis argumentou, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma reportagem em que Cappelli afirma que os atos de domingo só foram possíveis porque houve uma “operação de sabotagem” do esquema de segurança do DF. O documento não faz menção direta ao ex-secretário, mas Cappelli em suas declarações cita participação de Anderson Torres.

Afastamento

Pessoas próximas ao emebedista dizem que, além de Torres, o ex-secretário executivo Fernando Souza Oliveira são os grandes responsáveis pelo afastamento de Ibaneis por 90 dias. Em troca de mensagens com Oliveira, o braço direito do ex-ministro de Bolsonaro cita em áudio que a manifestação está totalmente pacífica na Esplanada dos Ministérios. Quando tomou a real situação, Ibaneis mandou duas mensagens ao secretário-executivo: “Coloca tudo na rua” e “tira esses vagabundos do Congresso e prenda o máximo possível”. Oliveira foi exonerado na terça (10) por Cappelli.

Ibaneis foi afastado do cargo na madrugada de segunda (9), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ato decorreu do absoluto fracasso demonstrado pelo governo local, responsável pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), para impedir a entrada na Esplanada de manifestantes extremistas.

Segundo o ministro do Supremo disse na decisão, “a escalada violenta dos atos criminosos resultou na invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, com depredação do patrimônio público, conforme amplamente noticiado pela imprensa nacional, circunstâncias que somente poderia ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira”.

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