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Mundo Estados Unidos pretendem instalar mísseis hipersônicos no Japão para reforçar as defesas contra a China

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(Foto: EPA via BBC)

Washington sugeriu a implantação de mísseis de médio alcance no Japão como parte de um plano para reforçar as defesas contra a China ao longo dos mares do leste e do sul da China, informou o jornal japonês Sankei, citando pessoas não identificadas envolvidas nas relações EUA-Japão.

A implantação das forças dos EUA no Japão pode incluir armas hipersônicas de longo alcance e mísseis Tomahawks, informou o jornal, acrescentando, sem citar fontes, que Tóquio está prestes a iniciar uma discussão séria para aceitar a implantação.

Embora a localização seja incerta, o Sankei disse que o Japão está considerando a ilha de Kyushu, no sul, como uma possibilidade. Não ficou claro na reportagem se o Sankei estava citando uma ou várias fontes.

O Japão e os Estados Unidos querem reforçar as ilhas que separam o mar da China Oriental do Pacífico Ocidental porque estão perto de Taiwan – uma ilha governada democraticamente que a China reivindica como seu próprio território – e fazem parte do que os planejadores militares chamam de “Primeira Cadeia de Ihas”, estendendo-se até a Indonésia, que cerca as forças chinesas.

A discussão vem na esteira de uma relação já desgastada entre Washington e Pequim. Na semana passada, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, cancelou uma rara visita oficial que faria à China para tentar conter as crescentes tensões entre os dois países.

O motivo foi um suposto balão espião chinês identificado em solo americano. O equipamento sobrevoava o estado de Montana, onde há uma base de armamento nuclear.

A China negou que se tratasse de um balão espião e alegou ser um equipamento de uso meteorológico que saiu de sua rota original.

O governo “pediu claramente aos Estados Unidos para lidar adequadamente com a situação de maneira calma, profissional e moderada”, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês em nota.

O balão migrou para a costa leste americana e foi abatido no sábado, na Carolina do Norte, por um míssil disparado por um caça F-22. O Departamento de Defesa confirmou que seus caças derrubaram o balão sobre as águas territoriais dos EUA.

Depois disso, o Ministério das Relações Exteriores da China expressou “forte insatisfação e protesto contra o uso da força pelos EUA para atacar aeronaves civis não tripuladas”.

Imagens divulgadas em redes de TV americanas mostraram o balão caindo no mar após uma pequena explosão.

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