Terça-feira, 14 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2015
O empresário Mauricio Macri, 56 anos, é o novo presidente da Argentina. Atual prefeito de Buenos Aires, ele é ex-presidente do clube Boca Juniors e líder de uma frente de centro-direita. Macri foi eleito neste domingo (22), na primeira vez na história do país em que uma eleição presidencial foi decidida no segundo turno.
Às 5h45min (horário de Brasília), com 99,17% dos votos apurados, Macri tinha 51,40%(12.903.301 votos), e Daniel Scioli, 48,60% (12.198.441 votos), segundo a comissão eleitoral.
A vitória de Macri foi confirmada às 21h43min (horário de Brasília), quando com 63,26% dos votos apurados, ele alcançou 53,50% (8.524.551 votos) e Scioli, 46,50% (7.410.389 votos). Neste momento, o chefe do órgão eleitoral argentino afirmou que a tendência a favor de Macri era irreversível. Por volta das 22h20min, Scioli telefonou para o adversário e admitiu a derrota. Os dois são amigos de longa data e Scioli afirmou que Macri era um “justo ganhador”.
O novo chefe de Estado argentino romperá um ciclo de 12 anos de presidentes de centro-esquerda, que começou com Néstor Kirchner em 2003 e continuou com sua mulher, Cristina Kirchner, em 2007.
Desafio
O novo presidente assume com um Banco Central com escassas reservas (26 bilhões de dólares). “Mas apenas 4 bilhões de dólares desse total estão disponíveis para ser usados, se for necessário”, disse o economista Fausto Spotorno.
O novo mandatário terá o desafio de corrigir a economia que, desde 2012, não cresce ao ritmo “chinês” de mais de 8%. Outro problema é a divida externa: uma minoria (7%) dos credores externos não aceitou as propostas de renegociação do governo argentino. (AG)