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Esporte Ronaldo ironiza manifesto de federações após afastamento de Ednaldo Rodrigues da CBF

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Ronaldo tentou ser candidato mas sequer foi ouvido pela maioria das federações

Foto: Thais Magalhães/CBF
Ronaldo tentou ser candidato mas sequer foi ouvido pela maioria das federações. (Foto: Thais Magalhães/CBF)

Ronaldo Fenômeno foi mais um personagem do futebol que comentou o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-camisa 9 histórico da Seleção, que tentou ser candidato, mas sequer foi ouvido pela maioria das federações, ironizou o manifesto assinado por 19 delas em apoio à decisão da Justiça do Rio.

A imagem foi publicada no perfil de Ronaldo no Instagram. Junto do manifesto, ele escreveu: “Agora?”, seguido por um emoji pensativo. Quando anunciou a desistência de concorrer contra Ednaldo, o ex-atacante lamentou a falta de diálogo e citou que 23 das 27 filiadas fecharam as portas a ele por “satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição”.

Para concorrer, ele precisara do apoio de, ao menos, quatro federações estaduais e quatro clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro. “Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo”, reclamou na época.

Sem a candidatura de Ronaldo, Ednaldo Rodrigues teve caminho aberto para uma inédita aclamação unânime. O Fenômeno defendeu, depois do resultado, que não seria uma “oposição oportunista”.

“Ele não é meu inimigo, e eu não sou inimigo dele”, disse Ronaldo, em participação no programa “Galvão e Amigos”, da Band. A fala era uma resposta à pergunta de Galvão Bueno sobre o papel do candidato opositor de Ednaldo Rodrigues.

Entenda

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) recebeu uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a possibilidade de a assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, no acordo que manteve Ednaldo Rodrigues no comando da CBF, homologado pela Suprema Corte em fevereiro, ter sido falsificada. O caso veio à tona na última após uma perícia ser anexada ao processo.

Dois pedidos de afastamento de Ednaldo Rodrigues foram protocolados junto à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que julga o processo eleitoral que levou o mandatário ao poder no STF. O ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, negou os pedidos.

Outro ponto que põe em dúvida a autenticidade da assinatura é o fato de Nunes, de 86 anos, ter informado à Justiça sofrer de um tumor no cérebro e cardiopatia grave. Junto à perícia, foi anexado um laudo apresentado pelo Dr. Jorge Pagura, Chefe do Departamento Médico da CBF, em que o profissional indica que Nunes sofre de déficit cognitivo, especialmente após passar por uma intervenção cirúrgica considerada agressiva em 2023.

É citado, ainda, tanto nos pedidos de afastamento, quanto em requerimentos para a presença de Ednaldo Rodrigues no Congresso Nacional, a relação do ministro Gilmar Mendes e a CBF. O ministro, que recebeu o processo por sorteio. É discutido possível conflito de interesses, já que o magistrado é fundador do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), o qual tem parceria comercial milionária para as formações da CBF Academy.

A revista piauí aponta relação entre a primeira destituição de Ednaldo, em 2023, e o desembargador do TJ-RJ Luiz Zveiter, pai de Flávio Zveiter, que fazia oposição a Ednaldo. O paralelo também é traçado entre o presidente afastado e Gilmar Mendes.

Foi uma reportagem da própria piauí que revelou gastanças e práticas autoritárias na gestão da CBF, o que colocou Gilmar Mendes como alvo de críticas públicas. O texto publicado na edição de abril da revista falou também em pagamentos suspeitos a advogados antes de decisões judiciais favoráveis à CBF. Segundo apuração do repórter Allan de Abreu, Gilmar Mendes ficou pressionado e precisou ceder após parlamentares ameaçarem a instalação de CPIs para investigar a confederação.

Em 6 de maio, a CBF se manifestou sobre o assunto por meio de nota oficial. A entidade defendeu a legitimidade do processo. Agora, ao mesmo tempo, em que recorre no STF para invalidar a decisão do Rio, a entidade convoca novas eleições, para o dia 25 de maio, por meio do interventor Fernando Sarney. As informações são do jornal O Globo.

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