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Economia Advocacia-Geral da União derruba site estrangeiro que usava o nome do ministro da Fazenda Fernando Haddad em golpe com criptomoedas

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Página imitava portal de notícias brasileiro e espalhava fake news para atrair vítimas. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Fingindo ser um portal de notícias brasileiro, um site estrangeiro tentou aplicar golpes em internautas com fake news sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas acabou bloqueado. A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou em ação e conseguiu derrubar a página no último dia 9 de maio, após enviar uma notificação extrajudicial à empresa americana Public Domain Registry, com sede nos Estados Unidos, que mantinha o endereço no ar.

De acordo com a AGU, a atuação foi motivada por um pedido direto do próprio ministro Fernando Haddad, que foi vítima da tentativa de golpe. O site derrubado imitava com precisão a aparência de um portal de notícias conhecido, utilizando inclusive o logotipo, o layout e o estilo editorial de grandes veículos de imprensa para criar a ilusão de legitimidade. No conteúdo enganoso, uma suposta entrevista com o ministro era usada para promover uma falsa plataforma de negociação de criptomoedas — tudo falso.

Segundo as autoridades, o golpe se valia da identidade visual de veículos jornalísticos confiáveis para passar credibilidade e atrair vítimas desavisadas. A intenção era convencer os usuários a se cadastrarem em uma plataforma inexistente, transferindo recursos financeiros com a promessa de obter altos lucros rapidamente. Trata-se de um tipo de fraude digital já conhecido, que tem se espalhado com frequência em ambientes online.

A AGU argumenta que o site violava o direito fundamental à integridade informacional e poderia se enquadrar como crime de estelionato na modalidade de fraude eletrônica. A ação também destacou que a conduta desrespeitava tanto a legislação brasileira quanto as regras estabelecidas pela empresa que hospedava o domínio, o que justificava a solicitação imediata de remoção.

“O referido site, com nítida natureza fraudulenta, representa risco à segurança financeira das famílias brasileiras, uma vez que pretende ludibriar os usuários para que se cadastrem na plataforma e transfiram recursos financeiros, sob o pretexto de realizarem investimentos muito rentáveis”, alertam os procuradores na representação enviada.

“Ela, a medida do bloqueio, reforça o compromisso do Estado brasileiro, por meio da AGU e de instituições parceiras, em enfrentar fraudes digitais e impedir a circulação de informações falsas”, afirma o procurador Raphael Ramos Monteiro de Souza, chefe da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), que liderou a atuação no caso. (Com informações do jornal Extra)

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