Por Redação O Sul | 22 de maio de 2025
Autoridades sanitárias do Rio Grande do Sul descartaram, nessa quinta-feira (22), mais duas suspeitas de casos de gripe aviária. A informação foi anunciada à tarde, após testes darem negativo para presença do vírus em galinhas domésticas no município de Triunfo (Região Carbonífera) e aves silvestres em Derrubadas (Noroeste gaúcho).
Um outro suposto caso – em Gaurama (Norte do Estado) – aguarda o resultado de investigação técnica. Já em âmbito nacional, oito situações permaneciam à espera de análise. Ao menos quatro estão em Santa Catarina (Garopaba, Chapecó, Concórdia e Ipumirim), ao passo que os restantes envolvem Angélica (Mato Grosso do Sul), Salitre (Ceará), Aguiarnópolis (Tocantins) e Eldorado dos Carajás (Pará).
Ao menos quatro dessas oito suspeitas têm como local propriedades rurais com galinhas domésticas. Em Garopaba trata-se de uma ave silvestre, ao passo que na catarinense Ipumirim e na tocantinense Aguiarnópolis os cenários investigados são granjas comerciais.
Barreiras sanitárias são reduzidas
Nesta sexta-feira (23), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) reduz de sete para quatro o número de barreiras sanitárias contra a gripe aviária. A desmobilização se deve ao encerramento da primeira fase de vistorias nas propriedades rurais em um raio de 10 quilômetros do foco constatado (uma granja comercial de Montenegro, no Vale do Caí) e à não ocorrência de novos casos.
Permanecem instaladas as duas barreiras de desinfecção em um raio de 4 quilômetros nas estradas vicinais, além da estrutura mais ao norte, na rodovia estadual RS-124. Ambas têm funcionamento durante 24 horas por dia. A barreira de bloqueio ao foco também continua posicionada. Até a noite, quase 3 mil veículos já haviam sido abordados e desinfetados.
A equipe do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal manteve ao longo dessa quinta as atividades de educação sanitária nos municípios da região. Houve visitas a 32 escolas municipais e estaduais, além de reuniões com gestores de instituições de ensino, agentes de saúde e de endemias.
Atuam na força-tarefa 85 servidores da Seapi, dentre fiscais estaduais agropecuários, técnicos agrícolas e outros. Já o Ministério da Agricultura e Pecuária conta com cinco servidores, mesmo número designado pela prefeitura de Montenegro. Também estão engajados 50 integrantes da Brigada Militar e cinco do Corpo de Bombeiros Militar.
(Marcello Campos)
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