Quarta-feira, 28 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 26 de maio de 2025
Esse foi o primeiro pronunciamento do presidente da Câmara dos Deputados após as medidas anunciadas pelo governo
Foto: Kayo Magalhães/Agência CâmaraO presidente da Câmara, Hugo Motta, criticou nesta segunda-feira (26) a alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para algumas modalidades de transação. Em uma publicação em uma rede social Motta afirmou que “o Estado não geral riqueza – consome”. E que o Brasil “não precisa de mais um imposto”, mas, sim, de “menos desperdício”
Em outro trecho da publicação, o presidente da Câmara frisou que “o Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar”. Esse foi o primeiro pronunciamento do presidente da Câmara desde que o governo anunciou as medidas sobre o IOF na última quinta-feira (22).
Na ocasião, o governo divulgou o aumento do IOF sobre uma série de operações de crédito, como parte de um pacote para impulsionar a arrecadação de impostos e tentar controlar o déficit nas contas públicas.
Parte do pacote previa a taxação de recursos enviados para investimentos no exterior. A medida foi cancelada no mesmo dia. O temor era que fosse interpretada como uma tentativa de controlar a saída de recursos do Brasil.
Com o cancelamento, as contas ficaram ainda mais difíceis de fechar. E, por isso, o governo agora estuda como compensar essa mudança – com o corte de mais despesas ou o anúncio de novas medidas.