Por Redação O Sul | 6 de junho de 2025
Atingida por tapa na cabeça, vítima precisou de atendimento médico.
Foto: ReproduçãoUm homem de 36 anos foi preso em Belo Horizonte (MG) após agredir uma menina de 4 meses. Ele cometeu o ataque ao achar que a criança fosse um “bebê reborn” (boneco ultra-realista) utilizado por um casal para furar a fila em um trailer de lanches. Atingida por um tapa, a criança foi atendida no Hospital João XXIII. O indivíduo foi detido e autuado por lesão corporal.
Conforme o relato da Polícia Militar, que levou o caso a uma Delegacia da Polícia Civil, o incidente ocorreu pouco antes da virada de quinta (5) para sexta-feira, em uma avenida na região central da capital mineira. O casal havia deixado a fila de um “food truck” após pegar por um lanche, quando o homem se aproximou.
A mãe, de 25 anos, estava com a filha no colo. O suspeito perguntou se era um “bebê reborn” e, diante da negativa do casal, passou a insistir na ideia de que ali estava um boneco realista. Em seguida, desferiu um tapa na cabeça da criança, resultando em inchaço e hematoma. Testemunhas se revoltaram e conseguiram conter o agressor até a chegada de uma viatura da Polícia Militar.
Como a vítima apresentou inchaço atrás da orelha, devido ao tapa, foi levada com o casal ao pronto-socorro do hospital, onde ficou em observação. O suspeito foi levado pelos policiais para uma unidade de pronto-atendimento, devido a escoriações que sofreu ao ser contido pelos populares. Em seguida, foi apresentado à Polícia Civil.
De acordo com a PM, o homem confirmou ter pensado que a mãe teria usado um bebê “reborn” para ter preferência na fila do lanche e que, por isso, ficou “revoltado”. Ele alegou fazer uso de medicamentos controlados e que, naquele momento, estava sob efeito de bebida alcoólica.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que o suspeito foi conduzido e ouvido na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher na madrugada de sexta-feira (6): “A delegada de polícia ratificou a prisão em flagrante por lesão corporal contra criança e, após os procedimentos de polícia judiciária, encaminhou o homem ao sistema prisional, onde ele se encontra à disposição da justiça”.
