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Variedades Conheça a pesquisadora que se tornou a 1ª pessoa do Brasil a chegar até o ponto navegável mais ao sul do mundo

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Amanda Giacomo, de 39 anos, é bióloga marinha e realiza o sonho de infância ao trabalhar com pesquisa sobre cetáceos, baleias e golfinhos. (Foto: Acervo pessoal)

A bióloga marinha Amanda Giacomo, de 39 anos, realiza o sonho de infância ao trabalhar com pesquisa sobre cetáceos, baleias e golfinhos, e de quebra conquistou um feito inédito para o Brasil. No dia 16 de fevereiro, se tornou a primeira pessoa brasileira que chegou mais ao sul do mundo navegando.

Neste domingo (8), dia Mundial dos Oceanos, o g1 conta a história e os desafios dessa mulher, mãe e pesquisadora que realiza e idealiza novos sonhos e projetos.

Em expedição científica no navio da Marinha Argentina, Almirante Irizar, a pesquisadora e os demais tripulantes navegaram mais ao sul do mar de Weddel, alcançando a latitude de 78°05,225′. Aproximadamente, 7 mil quilômetros a partir de Vitória em linha reta.

A bióloga ganhou um certificado assinado pelo comandante do navio, Sebastián Alejandro Musa, comprovando o feito inédito.

Mais de 300 tripulantes argentinos estavam a bordo e como a Amanda realizaram igual conquista. A marca anterior, não passava de 77°.

“Foi uma felicidade imensa. O comandante avisou pelo sistema de som”, disse a bióloga que fotografou o ponto mais ao sul navegável.

Questionada, a bióloga acredita que o avanço do navio não tem relação com as mudanças climáticas.

“Acredito que tem mais a ver com a localização do gelo e ventos. Onde o ano passado tinha mais gelo, esse ano tinha menos. Um feito do próprio navio. E, por ser a única brasileira a bordo neste momento, então, logrei com eles o feito de ser a brasileira mais austral navegável do mundo”, explicou.

Sonho de infância se tornou realidade
Amanda contou ao g1 que trabalhar com baleias e golfinhos, sempre foi um sonho e por lembrar desta conquista a deixa emocionada.

“Desde pequenininha, a gente quer trabalhar com baleia, quer trabalhar com golfinho. E chegar assim, a conseguir trabalhar em todos os locais: no rio, no mar e agora em águas geladas, fico emocionada”, relatou.

Amanda destacou que conseguiu atingir o maior número de locais onde os animais que ela estuda estão, analisar diferenças climáticas e comportamento.

“Eu acho que, para mim, eu cheguei no ápice. Porque a gente que é mulher e mãe, enfim, trazer a carreira para tudo isso é muito complicado, mas a gente consegue”, relatou

Quem é a brasileira mais austral do mundo?

Amanda Baron Di Giacomo é casada com o também biólogo Joe Barreto, que esteve na mesma região em 2023, mas a expedição que participou não passou de 77° de latitude. Juntos, são pais do Gael e da Ana Lua, de 4 e 10 anos.

“A Amanda é a prova que o sonho de criança pode se tornar realidade. Ela sempre quis estudar as baleias da Antártica. Ser a brasileira mais austral de todos os tempos, mostra que a mulher pode chegar onde quiser! Além de excelente mãe e cientista, ainda é uma gata! Eu sou puro amor e orgulho”, afirmou o marido da pesquisadora.

A bióloga é de Santa Catarina e se mudou há 14 anos para fazer mestrado em Oceanografia Ambiental na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Estado de onde nunca mais saiu.

Amanda faz doutorado na Ufes e participa do Jubarte.Lab, hub científico com foco em cetáceos que envolve pesquisadores da universidade e cientistas de várias instituições.

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