Segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2016
As epidemias de dengue e zika, que vêm sendo alvo de atenção e preocupação em todo o mundo, fizeram disparar as vendas de repelentes no Brasil, hoje o quarto maior mercado do mundo, atrás de Estados Unidos, Canadá e Argentina. O segmento registrou avanço de 50% em seu faturamento no ano passado, quando os casos das doenças dispararam em boa parte do País.
Assim, de acordo com dados da consultoria Nielsen, as vendas subiram de 145,4 milhões de reais para 217,4 milhões de reais, o maior valor da história da categoria. E para 2016, o avanço deve continuar no mesmo ritmo.
O aumento da demanda também pegou de surpresa os principais fabricantes do País.
Como resultado, tiveram de aumentar a produção em suas fábricas com novos turnos para operar 24 horas por dia e aumentar a importação, como as versões em aerosol da Argentina. A força-tarefa das companhias se traduziu em 14,7 milhões de unidades vendidas no ano passado, alta de 32,5% em relação a 2014.
Apesar do consumo maior, analistas avaliam que o brasileiro ainda não tem a cultura de usar o produto. Segundo a Ceras Johnson, dona da marca OFF!, só 6,4% dos consumidores compraram repelente ao menos uma vez no último ano, percentual abaixo dos 30% verificados na Argentina. (AG)