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Economia Dólar fecha cotado a R$ 5,58, no maior valor em mais de um mês

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As novas taxas de Trump continuaram a mexer com os mercados financeiros.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
As novas taxas de Trump continuaram a mexer com os mercados financeiros. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar fechou a sessão dessa segunda-feira (14) em alta de 0,65%, cotado a R$ 5,5837. A moeda americana chegou ao maior valor em mais de um mês, com as preocupações do mercado com as novas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda de 0,65%, aos 135.299 pontos.

As novas taxas de Trump continuaram a mexer com os mercados financeiros. O republicano anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil na semana passada. Os investidores já antecipam os efeitos da medida para alguns exportadores brasileiros, os impactos do câmbio e na inflação.

No exterior, Trump agora ameaçou aplicar um pacote de “tarifas severas” à Rússia, caso o governo de Vladimir Putin não alcance um acordo de paz na Ucrânia em um prazo de até 50 dias. Trump disse que o valor das tarifas será de cerca de 100%.

No final de semana, o republicano anunciou a imposição de taxas de 30% para o México e a União Europeia (UE), que agora estudam as possibilidades de negociações para amenizar o impacto das tarifas. Na agenda do dia, o destaque ficou com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, que teve a primeira queda do ano, de 0,7%.

Apesar de alguns exportadores brasileiros já estarem enfrentando efeitos da medida de Trump, como os de mel orgânico e pescados, o impacto mais forte deve começar a ser sentido em agosto — especialmente se a tarifa de 50% for, de fato, aplicada, explica o consultor em comércio internacional Welber Barral.

Segundo ele, como uma carga pode levar até um mês para chegar aos EUA, muitas já foram despachadas na tentativa de desembarcar antes do dia 1º de agosto, quando a taxação entra em vigor.

Entre os setores que devem ser afetados pela tarifa, também estão o de café, carne bovina, suco de laranja, petróleo e aeronaves, produtos que lideram as vendas do Brasil para os EUA.

Outra preocupação no Brasil é a inflação. O mercado financeiro reagiu mal à nova taxa e o dólar subiu forte na semana do anúncio de Trump.

“Se o dólar permanecer alto, a inflação no Brasil persiste e o Banco Central mantém os juros altos (atualmente no patamar de 15%, o maior em quase 20 anos). Isso desacelera a economia e pode entrar em recessão”, alerta o economista Robson Gonçalves, professor de MBAs da FGV.

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