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Colunistas Custo Trump! Quem vai arcar?

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Foto: Reprodução
O Brics é um grupo de países emergentes que inclui o Brasil. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Aqui no país, a partir de 1995, um ano após a implementação do Plano Real, comecei a ouvir uma expressão “Custo Brasil”. Já participava dos movimentos sindicais e lembro que, naquele ano aconteceu a greve dos petroleiros que foi um marco na luta contra as privatizações, especialmente da Petrobras e contra o avanço do neoliberalismo no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Em relação a expressão acima de maneira geral o enfoque e a discussão foi liderada pelo segmento empresarial que cobrava soluções e políticas públicas para enfrentá-lo. Infelizmente assistimos, ainda hoje, esse custo com um novo nome: Custo Político Brasil. Um festival de decisões em interesse apenas do quadrado da maioria deles, vide a mais recente: aumento do número de cadeiras no Congresso. A conta para os mesmos de sempre. Claro, nós trabalhadores.

Quando achamos que já vivemos e vimos tudo eis que o portador de vários transtornos, Donald Trump, decide taxar os produtos brasileiros num percentual inexplicável. Antes que você pergunte de onde um sindicalista tira uma definição psicológica informo que o autor da análise clínica é o psicólogo americano John Gartner que em sua avaliação pública do estado mental do presidente disse: “Trump não tem apenas um, mas três transtornos de personalidade: antissocial, paranoide e narcisista. Trump é um perigo iminente para qualquer um no planeta”, diz Gartner.

Em relação ao presidente americano falta espaço para citar fatos que atestam o seu perfil. Cito dois. É o primeiro presidente já condenado na Justiça da história dos EUA por falsificar documentos com o intuito de ocultar pagamentos à atriz pornô Stormy Daniels, com o objetivo de comprar o silêncio dela a respeito do encontro que tiveram.

O segundo é a sua decisão de taxar de nosso país de maneira absurda. Segundo o economista Paul Krugman – Nobel de Economia – ao analisar o fato disse: “O programa de proteção de ditador de Trump…” nem finge que há uma justificativa econômica”. “É tudo sobre punir o Brasil por julgar Bolsonaro.”

Feito essa contextualização o que eu gostaria de entender é como uma parte significativa da população brasileira, incluindo trabalhadores, ainda consegue defender e apoiar figuras políticas locais e mundiais que atuam todo santo dia em prol da implementação de práticas que destroem valores humanos, dignidade e evolução social. Aliás, no caso da taxação, o dano começa no segmento empresarial brasileiro que apesar do dano, tem como encontrar soluções por diversos fatores.

Já o trabalhador não. Perder o emprego causa danos a sua sobrevivência e de familiares. Mais uma vez a corda vai afetar o lado mais fraco. Até quando? Quando os líderes políticos brasileiros que comandam o Congresso farão algo concreto para que tenhamos um país mais justo para nós trabalhadores. Ou será que irão esperar o próximo ano e assim permitir que alguém escreva uma versão do livro da sobrinha de Trump, Mary L. Trump, que tem como título traduzido “Demais e Nunca o Suficiente: Como Minha Família Criou o Homem mais Perigoso do Mundo”. A obra foi lançada em 2020. Ela deve ser vidente.

Inspirado em um dos maiores líderes mundiais, Martin Luther King, digo: “eu tenho um sonho. Um sonho de que o ódio, o poder absoluto, a falta de liberdade e a restrição dos direitos humanos não vençam o bem, a democracia e a evolução humana”.

Gelson Santana
Presidente do STICC

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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