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Política Tarifaço: “Se Lula sinalizar para mim, eu negocio com o Trump”, diz Bolsonaro

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O ex-presidente disse acreditar que tudo “vai ficar pior” e acha “que teria sucesso em ter uma audiência com Trump”. (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nessa quinta-feira (17) que, caso o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sinalizasse positivamente e seu passaporte, apreendido pela PF (Polícia Federal), fosse devolvido, ele mesmo poderia negociar as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

“Se o Lula sinalizar para mim, eu sei que não é ele que vai dar o passaporte, eu negocio com o Trump. (…) Quem não vai conversar vai pagar um preço alto”, afirmou em coletiva de imprensa.

O ex-presidente disse acreditar que tudo “vai ficar pior” e acha “que teria sucesso em ter uma audiência com Trump”.

“Trump jogou pesado com a China, não vai jogar com o Brasil? (…) Ele não quer o Brasil cada vez mais próximo da Venezuela”, afirmou o ex-presidente.

Para ele, “está na cara” que o presidente dos Estados Unidos não vai “ceder” nos anúncios feitos, por isso a importância da negociação.

“O Brasil está ficando isolado, economicamente vamos ficar nós e a China. Por quatro, ou cinco vezes ele [Trump] citou o meu nome, ele quer restabelecer a democracia”, completou.

Tarifas de 50%

Na quarta-feira da semana passada, Trump anunciou a aplicação de uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil, a partir do dia 1º de agosto.

Em uma carta publicada e direcionada a Lula, o republicano atribui a cobrança a uma relação que diz ser injusta com o país e à postura do STF (Supremo Tribunal Federal) com Bolsonaro.

O presidente Lula, por sua vez, rebateu afirmando que a carta foi “total falta de respeito”.

Pronunciamento

Em pronunciamento nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiu que pode recorrer tanto a recursos na Organização Mundial do Comércio (OMC) como ao uso da Lei de Reciprocidade para responder às tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Se necessário, usaremos todos os instrumentos legais para defender a nossa economia. Desde recursos à Organização Mundial do Comércio até à Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional”, declarou, nessa quinta-feira (17).

Mais cedo, Lula já falava que, “se não der negociação”, se podia “ter certeza” que Brasil recorreria à OMC ou a ações de reciprocidade” contra política tarifária americana. As informações são da CNN.

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