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Política Possuindo quatro ministérios no governo Lula, partidos União Brasil e Progressistas apoiam protesto a favor de Bolsonaro

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Parlamentares da oposição ocuparam os plenários da Câmara e Senado. (Foto: Reprodução)

A União Progressista, federação formada pelos partidos União Brasil e PP, anunciou nessa quarta-feira (6) que orientou os parlamentares de suas legendas a não registrarem presença em plenário caso houvesse sessão de votação na Câmara e no Senado. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), conseguiu abrir a sessão no plenário da Casa na noite dessa quarta-feira após dois dias de paralisação promovida pela oposição. Ele criticou obstrução, disse que agressões não resolvem os problemas do País e que tampouco a democracia pode ser negociada. A sessão foi encerrada em menos de vinte minutos, com um discurso de Motta e sem votações.

A oposição ocupou as mesas diretoras das duas Casas em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Não registrar presença é uma forma de obstrução, que dificulta a realização das sessões. Isso porque, para abrir uma sessão deliberativa, é necessário que pelo menos 257 parlamentares estejam presentes. Ao não marcar presença, os parlamentares dificultam ou até impedem o início da sessão deliberativa.

“Diante do legítimo movimento de obstrução feito pela oposição, a Federação União Progressista orientou a bancada a não registrar presença em Plenário no dia de hoje nas duas casas”, afirmou a federação em nota assinada pelos seus dois presidentes, Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União-PE).

Ciro foi ministro da Casa Civil de Bolsonaro e Rueda é um crítico do governo Lula. Apesar disso, para garantir a governabilidade, o presidente entregou 4 ministérios às duas legendas: Comunicações, Esporte, Turismo e Desenvolvimento Regional.

“Continuamos defendendo o diálogo como único caminho possível para encontrarmos soluções que devolvam a normalidade dos trabalhos no Congresso Nacional. O Brasil precisa virar essa página e voltar a focar em pautas que resolvam os problemas econômicos, sociais e de insegurança do nosso País”, diz o comunicado.

Sessão deliberativa

Em outra frente, após reunião com lideranças partidárias nessa quarta-feira (6), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comunicou que haverá sessão deliberativa semipresencial do Senado nesta quinta-feira (7), às 11h. Serão analisadas propostas que ainda não puderam ser votadas devido à obstrução da oposição na Câmara e no Senado, como o projeto que mantém a isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos (PL 2.692/2025).

“Não aceitarei intimidações nem tentativas de constrangimento à Presidência do Senado. O Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento. Seguiremos votando matérias de interesse da população, como o projeto que assegura a isenção do Imposto de Renda para milhões de brasileiros que recebem até dois salários mínimos. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza”, afirma o presidente do Congresso em comunicado à imprensa.

De acordo com os senadores Cid Gomes (PSB-CE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), Davi também garantiu que não pautará pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

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