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Brasil A atuação de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo para incluir mulher de Moraes em sanções da Lei Magnitsky

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Eduardo e Paulo Figueiredo vinha subsidiando o governo Trump com informações sobre Viviane.(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Anunciada há pouco pelo Departamento de Tesouro dos EUA, a inclusão da advogada Viviane de Moraes, mulher de Alexandre de Moraes, na lista de atingidos pela Lei Magnitsky era um desejo antigo de bolsonaristas.

No fim de julho, dias antes de o ministro ser sancionado, uma liderança do PL afirmou que à coluna que Eduardo Bolsonaro estava no país trabalhando para punir Moraes e a esposa dele. Classificou a medida como “a sanção que queremos”.

No mês passado, foi revelado  que a dupla Eduardo e Paulo Figueiredo vinha subsidiando o governo Trump com informações sobre Viviane. Pouco mais de 40 dias depois, conseguiram o que queriam.

Minutos atrás, o filho Zero Três de Jair Bolsonaro divulgou um vídeo no X para comentar a decisão e deu um recado à “elite brasileira”.

Disse o deputado:

— Eu espero que a elite brasileira entenda que somente parando a perseguição, cujo único remédio possível é uma anistia dos fatos, começando em 2019, para que não haja mais a possibilidade de se desengavetar qualquer desculpa para perseguir opositor político, somente dessa maneira é que a gente vai conseguir reduzir essa temperatura.

Eduardo sinalizou ainda que outras autoridades devem ser sancionadas no decorrer do dia e disse esperar que “a elite brasileira seja pressionada” a fazer a anistia, “caso não tenha a consciência necessária”.

PGR denuncia Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo pelo crime de coação no curso do processo.

A denúncia foi feita no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que trata da atuação do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros da Corte.

Na denúncia apresentada ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse que Eduardo e Figueiredo, que estão nos Estados Unidos, ajudaram a promover “graves sanções” contra o Brasil no intuito de demover o Supremo de condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro pela trama golpista.

“Todo o percurso estratégico relatado confirma o dolo específico de Eduardo Bolsonaro e de Paulo Figueiredo de instaurar clima de instabilidade e de temor, projetando sobre as autoridades brasileiras a perspectiva de represálias estrangeiras e sobre a população o espectro de um país isolado e escarnecido”, disse Gonet. Com informações dos portais O Globo e Agência Brasil.

 

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