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Cinema Woody Allen fecha parceria para fazer filme em Madri com a exigência de colocar o nome da cidade no título

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“Woody Allen é um dos artistas contemporâneos mais versáteis do cinema”, destaca o anúncio oficial do órgão estatal espanhol. (Foto: Reprodução)

Após tentativas frustradas de financiar um novo filme em Barcelona e na Itália, o diretor americano Woody Allen conseguiu fechar uma parceria com importante cidade europeia: Madri. A capital espanhola deverá ser o cenário do próximo longa do cineasta, o primeiro desde “Golpe de sorte” (2023), rodado na França.

O Governo Regional de Madri garantiu o investimento de €1,5 milhão (aproximadamente R$ 9,3 milhões na conversão atual) no projeto “Wasp 2026”, sigla em inglês para “Woody Allen Summer Project” (Projeto de verão de Woody Allen, na tradução literal).

“Woody Allen é um dos artistas contemporâneos mais versáteis do cinema”, destaca o anúncio oficial do órgão estatal espanhol, que ainda afirma que “a publicidade e a promoção de destinos através de filmes têm sido uma ferramenta de branding ao longo da história do cinema”.

Pelo acordo firmado, Allen é obrigado a incluir o nome de Madrid no título do filme, o que não deve ser um problema para o diretor de “Meia-noite em Paris” (2011) e “Vicky Cristina Barcelona” (2008). O último foi rodado em Barcelona e estrelado por Javier Bardem e Penelope Cruz, que conquistou o Oscar pelo trabalho. Ele também filmou na Espanha em “O festival do amor” (2020), passado em San Sebastian.

Apenas o financiamento de Madrid, é claro, não é suficiente para um longa do cineasta, mas segundo a revista Variety, ele já possui outros parceiros para produzir a obra. Em 2021, o diretor afirmou ao jornal O Globo sobre convite para filmar no Rio.

“Sim, houve uma negociação. Me ligaram daí propondo financiar meu filme. Então minha irmã, que também era produtora, viajou para o Rio e voltou dizendo que era possível passar um tempo aí, que a cidade era adorável, que as pessoas eram gentis, coisas assim. O que faltava era eu ter uma boa ideia que funcionasse no Rio. Mas eu não consegui. Acontece que o Brasil é um pouco mais especial para os americanos do que, digamos, Paris ou Londres. Essas cidades se parecem demais com Nova York ou Los Angeles ou Chicago, é mais fácil criar uma história nelas porque eu me sinto mais familiarizado. Já o Brasil, para um americano, é mais exótico. E não gosto de pegar o dinheiro de alguém para fazer um filme que não seja bom. Não fiz um filme no Brasil por falta de uma ideia que fosse charmosa ou dramática para o país. Mas ficaria muito feliz em fazer um filme aí.”

Por um bom tempo ao longo de sua carreira, Woody Allen manteve uma média de um filme por ano. A situação mudou, no entanto, nos últimos anos, com a dificuldade do diretor em trabalhar em Hollywood por conta das acusações de que teria abusado sexualmente de sua filha, Dylan Farrow. A acusação ocorreu em 1992, em meio a separação com Mia Farrow, com o diretor sendo inocentado após investigações da justiça americana, mas voltou a repercutir com o surgimento do movimento #MeToo e novas declarações públicas de Dylan. As informações são do jornal O Globo.

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