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Armando Burd Chefes de Estado vão indagar

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Noel Rosa

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A denúncia da presidente Dilma Rousseff a ser feita hoje na ONU, de que há um golpe de Estado em andamento, provocará dúvidas no plenário: por que deixou o Brasil? Como repassou o cargo ao vice Michel Temer, tido como o mentor da trama? Poderá retomar o poder quando voltar?

A substituição é constitucional e, claro, voltará e reassumirá.

A maioria dos chefes de Estado não conhece Noel Rosa e nunca ouviu o seu samba “Coisas Nossas”, composto em 1932. Uma espécie de hino para as contradições da política brasileira.

GUERRA PELOS JORNAIS

Michel Temer declarou ontem a veículos internacionais, como o Wall Street Journal e o Financial Times, que o processo de impeachment está dentro das normas constitucionais. Em poucas horas, veremos mais um round.

EFEITO IMEDIATO

O que tesoureiros de partidos mais têm ouvido de antigos financiadores de campanhas eleitorais: não me liguem; em público, não precisam me cumprimentar; já disse que não adianta insistir; do meu bolso não sai nada.

POUCO DINHEIRO

Brasília, ontem, comemorou 56 anos de fundação e o governo do Distrito Federal lamenta: mesmo estando ao lado do cofre do Ministério da Fazenda, pela primeira vez falta de dinheiro. Enquanto a Ilha da Fantasia começa a chorar em função da crise, os demais estados já exauriram o estoque de lágrimas.

INTERPRETAÇÕES

“Moro num país tropical” passa a ter dois sentidos. Antes era frase de uma música de Jorge Benjor. Agora, pode ser entendida como a ação do juiz federal que derruba esquema sem precedentes de corrupção no País.

SUBINDO

O jurômetro se aproxima dos 200 bilhões de reais. O placar eletrônico registra, desde 1º de janeiro deste ano, o valor que sustenta a dívida pública.

GRANDE BENEFÍCIO

A emergência do Hospital de Clínicas estava lotada ontem à noite. As obras de ampliação da área de atendimento andam em ritmo acelerado. Cabe lembrar que alguns, fazendo muito barulho, opuseram-se à construção de novos blocos, preocupados com o corte de árvores na área. Passada a tempestade em copo d’água, a população será beneficiada.

TROCOU DE LADO

A 22 de abril de 1966, o governador de São Paulo, Adhemar de Barros, anunciou seu ingresso na oposição “porque não poderia ficar neutro entre o certo e errado”. Adhemar tinha sido um dos líderes civis do golpe que levou à deposição de João Goulart. Passados dois anos, tornou-se defensor de eleições diretas para a sucessão do presidente Castelo Branco, contrariando o regime militar. Acabou cassado.

RÁPIDAS

* Torna-se visível: os sete deputados federais do PMDB que votaram contra o impeachment foram levados para a geladeira.

* O Diário Oficial de Minas Gerais publicou ontem a sanção ao reajuste de 11,36 por cento no salário-base da rede estadual de ensino.

*A Prefeitura de Porto Alegre ainda não sabe o que fazer, mas lei abrirá 12 mil vagas para automóveis da Uber na cidade de São Paulo.

* O Brasil sai do raio de interesse. Como resultado da aproximação, médicos cubanos vão em massa para os Estados Unidos.

* Ao final de mandatos, os devedores de promessas saem à caça de desculpas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/chefes-de-estado-vao-indagar/ Chefes de Estado vão indagar 2016-04-22
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