Por Redação O Sul | 5 de maio de 2016
O reajuste no preço dos medicamentos, autorizado no mês passado, contribuiu para que a inflação pesasse ainda mais no bolso das famílias de baixa renda em abril, segundo o IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), que calcula as variações de preços para quem ganha entre um e 2,5 salários mínimos.
A taxa passou de 0,44% em março para 0,69% em abril. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,82% no ano e de 9,94% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (05) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Ficaram mais altos os preços relativos a saúde e cuidados pessoais (de 0,36% para 3,49%), transportes (de 0,19% para 1,12%), vestuário (de 0,37% para 0,82%) e educação, leitura e recreação (de 0,42% para 0,52%). Na contramão, recuaram as variações dos preços de alimentação (de 1,21% para 0,62%), despesas diversas (de 0,97% para 0,29%), comunicação (de 0,69% para 0,04%) e habitação (de -0,43% para -0,46%).
A inflação para a população de baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), que atingiu 0,49% em abril e 9,24% nos últimos 12 meses. (AG)
