Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2016
Sete pessoas se feriram com a queda de um aparelho de filmagem que fica suspenso sobre cabos no Parque Olímpico nesta segunda-feira (15). A informação foi confirmada pelo comitê organizador da Rio-2016.
A câmera pertence ao serviço de geração de imagens oficial dos Jogos Olímpicos. A empresa responsável se chama Olympic Broadcasting Services (OBS).
O equipamento estava sem se movimentar, esperando a manutenção, entre as Arenas Cariocas 1 e 2. Neste momento, o cabo de suporte se soltou e caiu.
Duas crianças estão entre os feridos. Elas foram atingidas pelo cabo que sustentava a câmera. Estão conscientes e foram levadas de ambulância para o hospital Lourenço Jorge para exames.
Uma das crianças é Ana Luisa Campos, 11. Sua mãe Cristina Campos disse que a filha foi atingida pelo cabo na perna, do joelho para baixo.
“O cabo pegou na perna dela. Ralou do joelho para baixo. Eu tentei puxar, mas não consegui. Ralou a canela dela toda e vai ser levada para o Lourenço Jorge”, afirmou a mãe.
Como o cabo se soltou e ele vai de uma ponta à outra do parque, pessoas neste caminho podem também terem sido atingidas. O comitê apura se há mais vítimas.
Outros duas mulheres e um homem foram atendidos no ambulatório do Parque Olímpico e já foram liberados.
Uma delas é a professora aposentada Jussara Henrique, 56, de Santa Catarina. Ela disse que sua preocupação era que o cabo estivesse energizado.
“O cabo quase pegou no meu rosto. Eu tive uma queimadura no joelho, mas poderia ter sido pior. Só acho lamentável porque foi a segunda vez que isso acontece. Precisa de uma solução”, disse.
Outra das sete vítimas foi Adriana Rocha, 48, dentista. Ela teve ferimentos no pescoço pelo cabo.
Já o professor de educação física Rogerio Souza Silva, de Curitiba, caminhava sobre uma passarela quando foi atingido.
“Estava indo para o basquete. Foi uma pancada e dor. Eu levei um susto, mas agora estou legal”, disse o professor, na saída do ambulatório. (Camila Matoso e Bruno Villas Bôas/Folhapress)
