Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 26 de setembro de 2016
A dívida pública federal brasileira, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, caiu 0,07% em julho em relação ao mês anteior, para R$ 2,95 trilhões. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26) pelo Tesouro Nacional. Em junho, o endividamento público também somava R$ 2,95 trilhões.
Essa pequena redução se deve principalmente ao maior resgate de papéis no período. O governo quitou dívidas que tinha com investidores no valor de R$ 100,26 bilhões e, ao mesmo tempo, novas emissões de papéis da dívida totalizaram R$ 68,68 bilhões. Com isso, houve um resgate líquido (acima das emissões) de R$ 31,57 bilhões.
Também houve, no mês passado, despesa com juros de R$ 29,44 bilhões – que contribuiu para elevar a dívida em igual proporção. Os números da dívida pública de julho estão sendo divulgados com um mês de atraso por conta de movimento de paralisação de servidores do Tesouro Nacional.
No caso da dívida interna, houve queda de 0,2% em julho, para R$ 2,83 trilhões. A queda decorre do resgate líquido de papéis no período, compensado quase totalmente pelas despesas com juros – que impulsionaram a dívida para cima em julho. A expectativa do Tesouro Nacional é de que a dívida pública continuará avançando em 2016 e deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 trilhões no fim deste ano, podendo chegar a R$ 3,3 trilhões.
Segundo o Tesouro, as necessidades brutas de financiamento da dívida pública neste ano, por meio da emissão de títulos, são de R$ 698 bilhões, mas estão previstos R$ 108 bilhões em recursos orçamentários. Com isso, a necessidade líquida de financiamento é de R$ 589 bilhões. (AG)