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Brasil Para vender concessões no exterior, governo Dilma elogia reformas de FHC

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Em busca de investidores estrangeiros para o seu recém-lançado programa de concessões em infraestrutura, o governo Dilma Rousseff faz propaganda – em inglês – de reformas promovidas pelos arquirrivais tucanos. “Após reformas macroeconômicas nos anos 1990, o Brasil consolidou sua reputação como um País atrativo para investidores internacionais”, afirma, em uma tradução livre, um site oficial voltado ao mercado externo.
Lançado em 2014 pelos ministérios das Relações Exteriores, do Desenvolvimento e da Agricultura, o site Brasil Export (brasilexport.gov.br) agora também promove, na versão em inglês, o pacote de concessões. Anuncia-se um seminário, agendado para o dia 29 deste mês, em que serão expostas as medidas do ajuste fiscal e as oportunidades criadas em setores como rodovias, ferrovias e portos, com a participação da presidenta.

Herança bendita
O texto não detalha as transformações na década de 1990, marcada por reformas liberalizantes – como controle da inflação, abertura da economia e privatizações. Mas outro documento em inglês disponível no mesmo endereço, o Guia do Investimento no Brasil 2014, é mais explícito. “A estabilidade financeira e o vigor econômico do Brasil decorrem de reformas promovidas nos anos 1980 e 1990 que abriram o País ao comércio internacional e liberalizaram setores-chave da economia.”
As referências à herança tucana são mais evidentes quando se aborda o Plano Real, que ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso em 1994. “O plano lançou as bases sobre as quais o crescimento econômico posterior do País foi construído”.
O documento diz que o Real instituiu o tripé que combina austeridade fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação – na verdade o tripé só foi adotado em 1999, quando o País vivia uma crise. “Uma das principais consequências do fim da inflação foi uma melhora na distribuição de renda”, associa o plano a uma realização reivindicada pela retórica petista.

Feitos petistas
O site também trata de feitos dos governos Lula e Dilma, usando dados inflados sobre o crescimento econômico e a ascensão social. “Uma sólida administração da política macroeconômica, um mercado doméstico dinâmico e o crescimento do comércio exterior brasileiro levaram o PIB a uma expansão média [desde 2003] de 4% ao ano.” Essa era a taxa contabilizada em 2011, no início do governo Dilma. De lá para cá, a média caiu para 3,4% no ano passado e deve chegar a 3% com a retração econômica esperada neste ano. Repete-se ainda uma cifra da propaganda política segundo a qual, no período, 36 milhões de pessoas teriam sido tiradas na miséria.
Os dados divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado à Presidência da República), bem mais modestos, apontam que o número de indigentes caiu de 14,9 milhões, em 2002, para 6,5 milhões em 2012. (Folhapress)

tags: economia

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