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Brasil Propina da JBS foi distribuída até mesmo na presença de uma criança de quatro anos

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O acordo de delação da JBS não guarda relação com outros firmados na Lava-Jato. (Foto: Reprodução)

O lobista Ricardo Saud, que operava para JBS, foi surpreendido quando a irmã do doleiro Lúcio Funaro, Roberta Funaro, apareceu junto com uma criança de quatro anos de idade para buscar uma mala com R$ 400 mil em dinheiro.

A situação deixou Saud inicialmente constrangido, mas o mal-estar foi rapidamente desfeito, já que Roberta lidou com a questão de maneira natural, relatou o lobista em depoimento prestado em 10 de maio deste ano, que faz parte da delação dos executivos da JBS. Roberta foi presa em São Paulo na última quinta-feira (18) pela Operação Patmos.

O dinheiro era para comprar o silêncio de Funaro na cadeia. O ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro, que atuavam em conjunto, recebiam mesadas de R$ 400 mil para não delatar o esquema de propina a autoridades pago pela empresa.
O acordo de delação da JBS não guarda relação com outros firmados na Lava-Jato.

Nele, os procuradores arranjaram para que integrantes da empresa continuassem operando o esquema como se nada tivesse acontecido. As entregas de dinheiro e encontros com agentes públicos ou emissários eram monitorados pela Polícia Federal, em operações chamadas “ações controladas”. Saud disse em depoimento que quando Roberta apareceu com uma criança no colo, houve constrangimento. Ele chegou a hesitar, mas prosseguiu na operação. O encontro teria ocorrido, segundo ele, ocorreu em abril passado.

“Ela chegou lá as 15h e por surpresa, foi buscar a mala com uma criança de quatro anos de idade no colo. A criança tinha saído da escola… Aquilo foi um pouco constrangedor, mas a gente tinha feito acordo, não podia parar, nós demos sequência, preservando sempre a criança”, relatou Saud.

Segundo Saud, a mala de dinheiro estava em um carro estacionado próximo à escola que a empresa mantém ao lado de seu escritório, na Zona Norte de São Paulo. (Folhapress)

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