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Política O presidente do Conselho de Ética arquivou a representação que pedia a cassação de Aécio Neves

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 Eleito presidente do PSDB em maio de 2013, com o objetivo de disputar a Presidência da República em 2014, Aécio foi um dos principais políticos atingidos pelas delações de executivos do grupo J&F. (Foto: Ag. Senado)

A assessoria do presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), informou que o parlamentar decidiu nessa terça-feira arquivar a representação do PT que pedia a cassação de Aécio Neves (PSDB-MG). Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, o PT havia pedido ao conselho que abrisse um processo contra Aécio.

Mas, segundo a assessoria de João Alberto, o presidente do Conselho de Ética consultou a Advocacia Geral do Senado, que recomendou o arquivamento do pedido do PT. A assessoria do presidente acrescentou, ainda, que cabe recurso da decisão ao plenário do conselho.

Procurada, a assessoria de Aécio divulgou a seguinte nota: “A defesa do senador Aécio Neves reitera a absoluta correção de sua conduta. As investigações demonstrarão que os recursos citados referem-se a um empréstimo entre privados que não envolveu dinheiro público ou qualquer contrapartida. Portanto, não houve crime ou quebra de decoro”.

O presidente do Conselho de Ética defendeu a decisão, afirmando estar em posição de “juiz”, que é não ser aplaudido por todas as decisões. “Sou, neste momento, juiz, escolhidos pelos senadores, para o Conselho de Ética. E, como presidente do Conselho de Ética, às vezes sou aplaudido por algumas decisões e às vezes não aplaudido”, disse.

Polêmica

 Eleito presidente do PSDB em maio de 2013, com o objetivo de disputar a Presidência da República em 2014, Aécio foi um dos principais políticos atingidos pelas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS.

Diante da crise, ele se licenciou da presidência do PSDB, em maio, e indicou para a função o também senador Tasso Jereissati (CE).

No dia em que anunciou a licença, Aécio havia sido afastado do mandato parlamentar pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin – em junho, Marco Aurélio derrubou o afastamento.

Ainda em junho, Aécio foi denunciado pela Procuradoria Geral da República pelos crimes de obstrução de Justiça e corrupção passiva.

A PGR também pediu o afastamento do tucano e, no último dia 26 de setembro, a Primeira Turma do STF determinou o novo afastamento – decisão posteriormente derrubada pelo Senado.

Diante de toda essa polêmica, o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, passou a defender publicamente a renúncia de Aécio, argumentando que o senador “não tem condições” de retomar a presidência do partido.

Armação

Ao retomar o mandato, na semana passada, Aécio fez um breve discurso no plenário do Senado no qual se disse “vítima de uma ardilosa armação”. Ele também declarou que provará ser inocente.

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