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Mundo O procurador-geral de Nova York renunciou após denúncias de agressão a mulheres

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Alegação é de que Eric Schneiderman fazia jogos sexuais sem consentimento. (Foto: Reprodução)

O procurador-geral do Estado de Nova York, Eric Schneiderman, anunciou na segunda-feira (8) sua renúncia ao cargo, pouco depois da divulgação de denúncias contra ele em relação a supostas agressões físicas contra várias mulheres. Schneiderman informou da sua decisão em comunicado público no qual reconhece que as acusações divulgadas na revista “The New Yorker” podem lhe impedir de realizar seu trabalho “neste momento crítico”.

A informação foi divulgada menos de quatro horas após o surgimento das primeiras denúncias, e pouco depois que o governador do Estado, Andrew Cuomo, recomendasse publicamente que ele deixasse o cargo. Em sua breve declaração, Schneiderman disse que “questiona firmemente” as “graves” acusações feitas contra ele. “Embora estas denúncias não estejam relacionadas com a minha conduta profissional ou ao funcionamento do meu escritório, de fato me impedirão dirigir o trabalho do escritório neste momento crítico.”

Ele definiu os episódios como parte de “jogos sexuais” consentidos. “Na intimidade das relações privadas, participei de jogos e outras atividades sexuais consentidas. Não agredi ninguém. Jamais mantive relações sexuais não consentidas”, disse o ex-procurador

Schneiderman, de 63 anos, eleito para este cargo em 2010, acrescentou que, por isso, deixaria o cargo ao terminar sua jornada de trabalho de terça. O procurador-geral de Nova York, do Partido Democrata, é uma figura muito crítica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ocupou um lugar de destaque no movimento contra os abusos sexuais que surgiu no ano passado nos Estados Unidos. As acusações contra Schneiderman apareceram em artigo publicado na edição digital da revista “The New Yorker”, um dos veículos de imprensa que revelou no ano passado o escândalo de abusos sexuais que afetou o produtor de Hollywood, Harvey Weinstein.

Segundo a revista, quatro mulheres denunciaram que Schneiderman, com quem afirmam ter mantido uma relação sentimental, as agrediu fisicamente em várias ocasiões durante os últimos anos, embora só agora esses fatos foram conhecidos publicamente. A publicação menciona que apenas duas das envolvidas, identificadas como Michelle Manning Barish e Tanya Selvaratnam, tornaram públicas suas supostas experiências com o procurador-geral, pois garantem que, ao fazer isso, “protejam outras mulheres”.

As duas afirmam que foram agredidas por Schneiderman em várias ocasiões quando ele estava sob o efeito de bebidas alcoólicas. De acordo com as mulheres, essas agressões não tinham o consentimento delas, que interpretaram isso como uma tentativa de dominá-las física e psicologicamente. Segundo as moças, o ex-senador democrata do estado de Nova York chegou a golpeá-las com força e tentou estrangulá-las. As denunciantes alegam que ele as ameaçou de morte caso elas deixassem a relação.

#MeToo

No mês passado, quando a “New Yorker” e o “New York Times” receberam o Prêmio Pulitzer em conjunto pela cobertura do escândalo que deu origem ao #MeToo, Schneiderman tuitou elogios aos veículos, mencionando “as bravas mulheres e os bravos homens que falaram sobre o assédio sexual que sofreram nas mãos de homens poderosos. Sem essas pessoas, ele observou, “não haveria a crítica nacional em andamento”.

Unicef

Em fevereiro deste ano, o britânico Justin Forsyth, então vice-diretor do Unicef, renunciou ao cargo após ser acusado de conduta inapropriada com mulheres quando trabalhava na organização Save The Children, onde enfrentou denúncias de três funcionárias. Ele teria enviado mensagens inapropriadas e feito comentários sobre suas roupas.

 

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